PRESERVACIÓN DE LA FERTILIDAD FEMENINA EN PACIENTES CON FALLO OVÁRICO PREMATURO: CÓMO LA CRIOPRESERVACIÓN DE OVOCITOS HACE POSIBLE EL EMBARAZO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i10.4279Palabras clave:
“FOP”; “criopreservación de ovocitos”; “FIV”; “embarazo con FOP”.Resumen
Durante el ciclo femenino natural hay alrededor de dos millones de folículos primarios en los ovarios. Después de la menarquia, este número se eleva a aproximadamente cuatrocientos mil, con una reducción progresiva a lo largo de los años hasta alcanzar los mil folículos a los 50 años. Este declive folicular puede producirse de forma prematura en mujeres diagnosticadas de fallo ovárico prematuro (FOP), conocido como "menopausia prematura”. La mayoría de los casos son idiopáticos, no tienen causa aparente, y en el agotamiento de la función reproductora de los ovarios; hasta un 10% de las mujeres con casos confirmados tienen posibilidades de embarazo y parto sin alteraciones. Sin embargo, recibir óvulos o incluso embriones, obtenidos por donación y conservados mediante criopreservación de las estructuras resultantes de técnicas complementarias de fecundación in vitro, es una alternativa con mayores posibilidades, alcanzando hasta un 60% de éxito por ciclo. El objetivo de este artículo es, además de presentar las causas y formas de manifestación de la FOP así como su diagnóstico, introducir la criopreservación de ovocitos como alternativa para preservar la fertilidad de las mujeres afectadas por el síndrome.
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