MORFOLOGIA E ANATOMIA DE MUDAS DE MYRTACEAE OCORRENDO EM UMA FLORESTA SAZONAL SEMIDECÍDUA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i3.1243Palavras-chave:
Cotilédones de reserva, Fofilos, Hipoderme foliar, Plântula criptocotiledonarResumo
Plântulas de seis espécies de Myrtaceae, que ocorrem em Floresta Estacional Semidecidual, foram investigadas morfológica e anatomicamente, como contribuição em estudos de recuperação de florestas, preservação de espécies nativas e para a silvicultura. As plântulas foram obtidas de sementes coletadas em reserva florestal da Estação Ecológica de Caiuá, Diamante do Norte, Brasil, e mantidas em casa de vegetação. As plântulas foram descritas morfologicamente, emblocadas em historresina e secionadas em micrótomo de rotação. As plântulas são criptocotiledonares, hipogeias, com raiz axial, cotilédones de reserva, epicótilo longo e dois eofilos em geral opostos e de limbo com variação morfológica entre as espécies. As raízes primárias são poliarcas, com córtex parenquimático provido de exoderme e endoderme nem sempre identificáveis, e cilindro central com crescimento secundário vascular reduzido. Os cotilédones exibem parênquima homogêneo rico em amido. O epicótilo tem natureza caulinar. Os eofilos são dorsiventrais, hipostomáticos, com hipoderme em apenas duas espécies. Todas as espécies investigadas têm plântulas semelhantes morfologicamente, exibindo diferenças particularmente na morfologia dos eofilos entre as espécies. A anatomia das plântulas também é semelhante, mas com hipoderme apenas nos eofilos de Plinia rivularis e Myrcianthes pungens.
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