MERENDA ESCOLAR SUSTENTÁVEL NO MUNICÍPIO DA CAÁLA, FACTORES QUE A IMPEDEM, HUAMBO – ANGOLA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v3i9.1878

Palavras-chave:

Merenda escolar, sustentável, Caála .

Resumo

Com o objectivo de constatar a utilização de produtos locais em merenda escolar sustentável no Município da Caála, província do Huambo, foram realizadas visitas em campos de cultivo para selecionar ospotenciais produtos, produtores familiares e cooperativas, posteriormente, realizaram-se outras visitas em unidades escolares do primeiro e segundo ciclo, no sentido de verificar as estruturas em termos de refeitórios e a capacidade para adquisição dos mesmos produtos. Para tal, foram utilizados coletas de dados no campo, observação directa e aplicado um inquérito exploratório com formulário semiestruturado. Todos os produtores familiares e cooperativas produzem vários produtos e em quantidades suficiente em todas estacoes do ano com uma diminuição no estacão seca, entre os alimentos produzidos estão o milho, feijão, batata-doce, batata rena, banana, cenoura, tomate, inhame (taro), couves, limão, cana, ovos, tilápia entre outros. As escolas não possuem estruturas como refeitório para confecionar merendas escolares nem suporte financeiro em algumas delas. Os produtos locais podem ser utilizados em merenda escolar de forma sustentável, pelo que as escolas devem ter recursos financeiros, reestruturar e adaptar algumas das escolas para possuírem refeitórios.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Armindo Paixão António

Universidade José Eduardo dos Santos

Justo Cassinda Victor dos Santos

Instituto Superior Politécnico da Caála-Huambo

Arlindo Costa Afonso

Instituto Superior Politécnico da Caála-Huambo

Mónica Isabel Eduardo Domingos Tuliende

Instituto Superior Politécnico da Caála-Huambo

Armindo kufumana Samuel

Instituto Superior Politécnico da Caála-Huambo

Hélder Lucas Chipindo

Instituto Superior Politécnico da Caála-Huambo

Lote Miguel

Instituto Superior Politécnico da Caála-Huambo

Aires Walter Mavunge Carlos

Faculdade de Medicina Veterinária , Universidade José Eduardo Dos Santos

Referências

Lima TF, Machado NTG, da Silva RL. Os heróis da educação ribeirinha do Rio Purus: a distribuição da merenda escolar nas comunidades, RBEC. Tocantínópolis-Brasil.2022;7-1345.

Stewart A. Covid-19, ameaça avanços históricos em cobertura de merenda escolar no mundo. ONU News. Recuperado de https://news.un.org/pt/interview/2021/03/1743172.2021.

Bezerra JAB. Alimentação e escola: significados e implicações curriculares da merenda escolar. Revista Brasileira de Educação, 2009; 14 (40): 103-115.

Lima RM. Orientações sobre ementas e refeitórios escolares. Direção Geral da Educação, 1ª ed. Ministério da Educação. República portuguesa. 2018. 146pgs.

Garcia JRN. O programa Nacional de Alimentação Escolar como promotor do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar e nutricional em Marechal Cândido Rondon – PR. [dissertação]. Curitiba: Universidade Estadual do Oeste do Paraná; 2016.

Marconi MA, Lakatos E M. Metodologia Científica, 7ed. Atlas, São Paulo, Brasil.2017.

Gil AG .Como elaborar projetos de pesquisa, 6ed. Atlas. São Paulo, Brasil.2019.

Bernard, H. R. (1994). Research Methods in Antthropology: Qualitative and Qualitative approaches. 2ed. Walnut Creek, Canada: Sage publications, 585p.

Dias NES, Marques DJ, Bianchini HC. Diagnóstico da produção de hortaliças orgânicas das associações da agricultura familiar do Sul de Minas Gerais. Cadernos de Ciência & Tecnologia. 2020; 37(1):1-9.

Sousa AA D, Azevedo ED, Lima EED, Silva APFD. Alimentos orgânicos e saúde humana: estudo sobre as controvérsias. Revista Panamericana de Salud Publica.2012; 31:513-517.

De Fátima PM D R., Do Nascimento S V B, Shinohara N KS, De Mendonça PRM. Plantas Alimentícias Não Convencionais presentes em Feiras Agroecológicas em Recife: Potencial Alimentício. BrazilianJournalofDevelopment,2020; 6(9): 64928-64940.

Baptista M. No terreno – A Educação para a Saúde em Meio Escolar. Noesis,2010; 81: 30-33.

Vieira M, Carvalho G. Promover a saúde na escola: um modelo educativo para adoção de hábitos saudáveis de alimentação e atividade física. In: B. Pereira & G. Carvalho (Coord.), Atas do VII Seminário Internacional de Educação Física, Lazer e Saúde: A atividade física promotora de saúde e desenvolvimento pessoal e social. CIEC, Instituto de Educação, Universidade do Minho.2011: 1537-1547.

Currie C, Zanotti C, Morgan A, Currie D, Looze M, Roberts C. Social determinants of health and well-being among young people. Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) study: international report from the 2009/2010 survey. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe.2012

Zancul M, Zancul MC. Educação alimentar e nutricional em aulas de ciências. Enseñanza de las Ciencias, Número Extra VIII Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias.2009: 93-96.

Portugal.Direção Geral da Saúde Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa: DGS, 2006

AtieB. Variables Affecting Children's Experience of Eating at School. Menu: Journal of Food and Hospitality Research, 2012); 1: 7-17.

Tinoco LPN, PorteA.,Porte LHM, de Oliveira GRL, Pacheco S. Perfil de Aminoácidos de Farinha de Semente de Abóbora. Journalof Health Sciences. 2012; 14(3).

Publicado

09/09/2022

Como Citar

Paixão António, A., Santos, J. . C. V. . dos ., Costa Afonso, A. ., Tuliende, M. I. E. D., Samuel, A. kufumana, Chipindo, H. . L. ., … Carlos , A. W. M. . (2022). MERENDA ESCOLAR SUSTENTÁVEL NO MUNICÍPIO DA CAÁLA, FACTORES QUE A IMPEDEM, HUAMBO – ANGOLA . RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 3(9), e391878. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i9.1878