TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: O CURRÍCULO E A INTERATIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i9.1935Palavras-chave:
Tecnologias da informação e comunicaçãoResumo
Encontrar os caminhos pedagógicos adequados para integrar a tecnologia da informação e comunicação (TIC) no currículo é um desafio quando se considera o papel das escolas públicas na oferta de educação de qualidade para todos, um objetivo intrínseco dos educadores. Revisitar o conceito de integração é uma polissemia que se refere de diferentes maneiras à relação entre as partes e o todo. Pode-se dizer que o currículo não precisa se adaptar a propostas fechadas de inserção/agregação de tecnologia nas atividades escolares, como se o uso da tecnologia em si fosse suficiente; apenas adaptando a tecnologia a uma grade pré-preparada de conteúdos de aprendizagem, apenas como parte do currículo escolar. As TIC e o currículo devem ser integrados dialeticamente nas escolas. Dada a existência das TIC, o currículo deve ser melhor modificado e a tecnologia deve ser melhorada em diferentes etapas, níveis, segmentos e modalidades de acordo com as necessidades do comportamento educativo, que por sua vez tem o potencial de facilitar níveis mais elevados de integração. Ao propor a integração das TIC no currículo, não se trata de justapor novas tecnologias ao currículo, mas sim o que deveria fazer parte do currículo junto com outras tecnologias. Diante do exposto, esta pesquisa visa apresentar a importância da interatividade entre as tecnologias da informação e comunicação e o currículo.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. E.; VALENTE, J. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus, 2011.
____________. Web currículo, caminhos e narrativas. Palestra proferida no II Seminário Web Currículo. In: Anais... São Paulo: PUC-SP, 2010.
ALMEIDA, M. E. Educação, projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo: PROEM, 2002.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
DÉZINHO, Mariana. Educação, inclusão e TIC’s: avaliação da qualidade dos recursos de acessibilidade midiática na televisão brasileira – um estudo sobre legendas para pessoas com deficiência auditiva. 2016. 182f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS: UFGD, 2016.
FARIA, V. L. B.; DIAS, F. R. T. de S. Currículo na educação infantil: diálogo com os demais elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2007.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LIMA, E. A., RIBEIRO, A. E. M., VALIENGO, A. Criança, Infância e Teoria HistóricoCultural: convite à reflexão. Teoria e Prática da Educação. v.15, p. 67-77, 2012.
LION, Carina Gabriela. Mitos e realidades da tecnologia educacional. In: LITWIN, Edith (Org.). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2015.
MAIA, Dennys Leite; BARRETO, Marcilia Chagas. Tecnologias digitais na educação: uma análise das políticas públicas brasileiras. Educação, Formação & Tecnologias, v. 5, n.1, p. 47‐61, maio 2012.
MAIA, I.; VALENTE, J. Os letramentos na cultura da convergência. Revista e-curriculum. v. 7, n. 1, 2011.
MARTINS, G. A. & PINTO, R. L. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001.
MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Hucitec; Abrasco, 1993
MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
NASCIMENTO, Grazielly Vilhalva Silva do. Educação, Inclusão e TICs: O uso de Tecnologias da Informação e Comunicação como recurso para inclusão de Deficientes Auditivos. 2013. 170f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2013.
NASCIMENTO, Selma Soares do. Educação especial e inclusão escolar na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. 2019. 197 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2019.
NOGARO, Arnaldo; CERUTTI, Elizabete. As TICs nos labirintos da prática educativa. Curitiba: CRV, 2016.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a era da Informática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
PEREIRA, Raquel Alves. A Utilização dos jogos digitais como recurso pedagógico no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. 2018. 165 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2018.
PORTES, Rutileia Maria de Lima. Desafios e perspectivas na utilização das TICS no contexto educativo de crianças com deficiência visual. 2013. 187 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013.
RICOY, María Carmen; COUTO, Maria João V. S. As boas práticas com TIC e a utilidade atribuída pelos alunos recém-integrados à universidade. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 40, n. 4, p. 897-912, out./dez. 2014.
VALENTE, J. A. Prefácio. In: PELLANDA, n.; SCHLÜZEN, E.; SCHLÜZEN JUNIOR, K. (org). Inclusão digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
VAZQUEZ, A. Filosofia da práxis. 1a ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, Brasil, 2007.
VAZQUEZ, A. Filosofia da práxis. 1a ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, Brasil, 2007. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.