A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PARA AGENTES REINCIDENTES
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.3469Palavras-chave:
Insignificância.Princípio da insignificância.Agentes reincidentes.Direito.Resumo
A presente pesquisa possui como objetivo explicar sobre a aplicabilidade do princípio da insignificância para agentes reincidentes. Dessa forma, o princípio da insignificância busca afastar ou excluir a tipicidade penal, com base na materialidade dos casos. O método utilizado correspondeu a revisão de literatura com o intuito de inserir dados publicados nas plataformas digitais com: Scielo; Portal jurídico, e demais sites científicos publicados no período de 2010 a 2022, sendo excluídos trabalhos inferiores a 2010 cujo conteúdo não estivesse em língua portuguesa. A pesquisa concluiu que, em grande parte dos casos, é aplicável conforme correlacionado no referido estudo, porém, existem os específicos das quais são avaliados a decorrência dos casos. Pois, tratando-se desse princípio é essencial levar em consideração cada fator do crime, buscando evitar que o acordo seja descumprindo. No que diz respeito a problemática abordada, sobre se pode ou não aplicar o princípio da insignificância para réus reincidentes, os dados coletados mencionaram que apenas no contexto de violência familiar ou doméstica não é aplicável.
Downloads
Referências
BITENCOURT, Cezar Roberto. Coleção tratado de direito penal. 26. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: Parte Geral. 17ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2020.
BOMFIM, Marcos Castro Fagundes. O princípio da insignificância: aos agentes antecedentes ou reincidentes de pequenos delitos. Artigo Científico apresentado à disciplina Trabalho de Curso II, da escola de Direito e Relações Internacionais, Curso de Direito, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GOIÁS). Goiânia, 2022.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus. HC 110475/SC. 1a Turma. Impetrante: Daisy Cristine NeitzkeHeuer. Paciente: Pablo Luiz Malkiewiez. Relator: Min. Dias Toffoli. Brasília, DF, 14 fev. 2019.
CARVALHO, A. B. de. O princípio da insignificância e a sua aplicação ao artigo 290 do Código Penal Militar. Monumenta - Revista Científica Multidisciplinar, v.4, n.1, p. 35–49, 2022.
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Princípio da Insignificância no direito penal brasileiro. 1° ed. Dizer o Direito, 2014.
COSTA, Gabriel da Silva. A periculosidade criminal: Uma discussão conceitual em evolução. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Direito, da Faculdade de Direito Universidade de São Paulo, 2019.
CUTRIM, Fábio Luiz Viegas. ALCANTARA, Amanda Cecatto. O Princípio Da Insignificância E A Sua Possibilidade De Valoração Pela Atividade Policial. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. v.14, n. 5, p.95-115, 2021.
DA SILVA, Pedro Henrique Cardoso. (IM) possibilidade da aplicação do princípio da insignificância ao réu reincidente. RUBIATABA/GO 2018.
FIDELIS, Luzia Edith Costa. Ensaio sobre a aplicabilidade da teoria do direito penal do inimigo ao ordenamento jurídico brasileiro. Monografia apresentada como exigência de conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
FREITAS, C. R. A Aplicação do princípio da insignificância pelo delegado de polícia.2017. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, 2017.
GOMES, Juan Pablo Ferreira. A aplicação do princípio da insignificância e os crimes de perigo abstrato previstos na lei 11.343/06. Revista Interdisciplinar Encontro das Ciências – RIEC, v.5, n.3, p.1-17, 2022.
GOMES, Luiz Flávio, Princípio da insignificância e outras excludentes de tipicidade. 3 ed. Ver. Atual., e ampl. - São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte Geral. 11ª ed. Niterói, Impetus, 2009.
LOPES JÚNIOR, Aury. Direito processual penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
MASSON, Cleber. Direito penal. São Paulo: Imprenta, 2021.
MASSON, Cleber. Direito Penal: Parte Geral (arts. 1º a 120) - volume 1. 13 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.
MENDES, Matheus Gomes Jacintho. O princípio da insignificância no direito penal. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Direito da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2017.
MURILHA, Marina Pierangelli. A aplicação do princípio da insignificância e o direito penal do autor: Uma Análise Do HC 123.108 do STF. Lavras-MG, 2018.
NASCIMENTO, C. R. do ., Araújo, G. R. de et al. O princípio da insignificância: uma análise de sua aplicabilidade nas hipóteses de reincidência das infrações bagatelares próprias. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, v.8, n.7, p. 374–398, 2022.
OLIVEIRA, C. A importância da metodologia cienticia no contexto do pesquisador. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. v.6, n.32, p. 37-47. julho de 2019.
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
RAZABONI JUNIOR, Ricardo Bispo. Direito penal do inimigo e seu eco na sociedade brasileira: estudo de caso na fundação educacional do município de assis (FEMA). Revista do Laboratório de Estudos da Violência da UNESP/Marília, v.1, n.19, p.1-10, 2017.
ROCHA, Sérgio. 2ª Turma do STF aplica princípio da insignificância a réu reincidente. Consultor jurídico. 2022. Disponivel em: https://www.conjur.com.br/2022-abr-05/turma-stf-aplica-principio-insignificancia-reincidente Acesso em: 16 de maio de 2023.
ROXIN, Claus. Politica criminal y sistema del derecho penal. Tradução Francisco Muñoz Conde. 2. ed. Buenos Aires: Hamurabi, 2002.
SANTOS, Camila Suellen Cordeiro Fernandes et al. Aplicação do princípio da insignificância em caso de réu reincidente. Pesquisa e Ação, v.2, n.1, p.1-19, 2016.
SANTOS, Kathllen Karolayne; SOARES, Diego Henrique Gonçalves. Princípio da insignificância no ordenamento jurídico brasileiro e seus critérios de aplicabilidade. Belo Horizonte, 2022.
SILVA, Eduardo Martinho da Costa. Aplicação do princípio da insignificância sob a ótica da autoridade policial. UniEVANGÉLICA 2022.
SILVA, Ivan Luiz da.Princípio da insignificância no direito penal 1. Vol. 1 Curitiba: Juruá, 2010.
SILVA, Ruan Gabriel da. Os reflexos da lei de investigação criminal na atuação do delegado de polícia. Monografia (Curso de Graduação em Direito) – Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS/UFCG, 2019.
SILVA, S.M. Aplicação do princípio da insignificância em réus reincidentes. Jus.Com.br. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/77578/aplicacao-do-principio-da-insignificancia-em-reus-reincidentes acesso em: 16 de maio de 2023.
TAVARES, Juarez. Critérios de seleção de crimes e comunicação de penas. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais Ltda. Número especial de lançamento, 1992.
TAVARES, Juarez. Fundamentos de Teoria do Delito. 1.ed. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018, p.39.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS (TJDFT). Princípio da insignificância. Brasília, 2015. Disponível em: <https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/principio-da-insignificancia>. Acesso em: 16 de maio de 2023.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro, Parte Geral. 11ª edição. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.