ELETROQUIMIOTERAPIA COMO OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA CARCINOMA BASOCELULAR
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i2.4847Palavras-chave:
Câncer, Quimioterapia, PeleResumo
Introdução: O carcinoma basocelular (CBC), um carcinoma de pele derivado de células epidérmicas, é o tumor maligno mais frequente em humanos. A cirurgia excisional e a ressecção em estágio de Mohs são os tratamentos mais eficazes para carcinomas basocelulares de baixo e alto risco. Durante as últimas décadas, a eletroquimioterapia (ECT) tornou-se uma terapia locorregional apreciada no campo da dermato-oncologia. Objetivos: avaliar a eficácia da ECT no tratamento de carcinomas basocelulares. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, em que a questão norteadora foi “A eletroquimioterapia é uma opção eficaz e segura no tratamento de pacientes com carcinoma basocelular?”. A busca pelos artigos ocorreu no PubMed a partir dos termos “basal cell carcinoma”, “cisplatin”, “electrochemotherapy” e “bleomycin”. Resultados e discussão: A eletroquimioterapia é uma opção de tratamento que pode ser oferecida quando a cirurgia ou a radioterapia não são viáveis ou contra-indicadas. A eletroquimioterapia fornece seu efeito antitumoral através da permeabilização de células cancerosas a agentes quimioterápicos por meio de pulsos elétricos de curta e alta tensão que desestabilizam a barreira da membrana celular, permitindo seu acesso intracelular. As principais vantagens da eletroquimioterapia são o alto controle tumoral local com danos mínimos ao tecido normal, efeitos colaterais limitados e boa relação custo/benefício. Conclusão: Quando a excisão não é viável, a ECT é uma alternativa segura e razoavelmente eficaz, com maior chance de sucesso em indivíduos sem tratamento, cujos tumores estão totalmente cobertos com pulsos elétricos.
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