HIPER-REALIDADE NA EXPERIÊNCIA TURÍSTICA EM GRAMADO: SUSTENTABILIDADE DO ESPAÇO URBANO TURÍSTICO SOB A ÓTICA DE UMBERTO ECO E BAUDRILLARD
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i2.4853Palavras-chave:
Turismo e Cultura, Hiper-realidade Urbana, Autenticidade e Comercialização no TurismoResumo
A relação entre turismo e hiper-realidade é explorada neste estudo, conectando as ideias de Lefebvre, Milton Santos e Umberto Eco. O turismo contemporâneo abraça uma faceta de simulação, criando ambientes artificiais que mimetizam locais famosos ou períodos históricos. Tais espaços procuram encapsular a essência de um local específico, oferecendo aos visitantes uma versão simulada desses lugares. No contexto da hiper-realidade, delineada por Baudrillard, a fronteira entre o real e o artificial se dissipa, dando origem a uma realidade simulada que atrai mais do que o próprio real. O turismo torna-se, assim, um solo fértil para a expressão desse fenômeno. O estudo ressalta como o turismo de simulacros, embora ofereça uma maneira inovadora de explorar o mundo, não está isento de controvérsias. Críticos apontam a diluição da autenticidade cultural e a comercialização da cultura em detrimento de tradições locais. O debate sobre o legado cultural a ser desenvolvido e apresentado aos turistas persiste, enquanto os espaços simulados continuam a atrair viajantes em busca de experiências únicas.
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