COQUELUCHE NO AMAZONAS: UMA SÉRIE HISTÓRICA DE DEZ ANOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v5i5.5256

Palavras-chave:

Epidemiologia clínica. Vacina contra coqueluche. Infectologia. Doenças transmissíveis

Resumo

A coqueluche, também conhecida por tosse comprida ou tosse espasmódica, apresenta alta transmissibilidade e distribuição universal, podendo afetar todas as faixas etárias. Objetivo: realizar uma série histórica de dez anos dos casos de coqueluche registrados no Amazonas. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa de dados públicos. Os dados coletados foram obtidos diretamente do Site do hospital referência no Amazonas e SINAN-NET dos anos de 2014 a 2023. Resultados: No período, foram registrados 100 casos dessa patologia sem nenhum óbito. O grupo etário mais acometido pela coqueluche foi o de indivíduos menores de 1 ano de idade, com 64,6%. Entre os adultos houve ainda um predomínio de casos no gênero feminino (57%) e raça parda (66,8%). Os anos de 2014 a 2018 foram aqueles que tiveram o maior número de registros, mas a curva estatística indicando novos casos teve um declive significativo nos anos subsequentes, possivelmente pela boa cobertura vacinal e ações preventivas. Os meses de fevereiro a maio, que correspondem ao período chuvoso no Amazonas, foram os que tiveram o maior número de registro de casos nos dez anos. Conclusão: A vacinação ainda é o meio mais eficiente para quebra de cadeia de transmissão. É necessário manter as salas de vacinas abertas durante todo o horário de funcionamento da unidade, evitar barreiras de acesso e aproveitar as oportunidades de vacinação como consultas ou outros procedimentos.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Arimatéia Portela de Azevedo

Enfermeiro Mestre – Assistencial na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado. Professor do curso de enfermagem na Universidade Nilton Lins.

Deise Costa de Sá

Graduanda em enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

Anny Karoliny Soares Araújo

Graduanda em enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

 

Referências

Dias FCF, et al. Perfil epidemiológico da coqueluche na região norte do brasil entre 2012 e 2015. Revista de Patologia do Tocantins. 2017;4(2):72-76. https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/3760/9749 DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2017v4n2p72

Torres RS, Santos TZ, Torres RA, Pereira VV, Fávero LA, FILHO OR, et al. Resurgence of pertussis at the age of vaccination: clinical, epidemiological, and molecular aspects. J Pediatr (Rio J). 2015;91:333-8.

Caneppa LBQ, et al. Perfil epidemiológico da coqueluche na Região Norte do Brasil nos anos de 2017 a 2020. Brazilian Journal of Development, Curitiba. sep. 2021;7(9):93384-93393. file:///C:/Users/33822280259/Downloads/36543-93021-1-PB.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2019.

Medeiros ATN, et al. Re-emergência da coqueluche: perfil epidemiológico dos casos confirmados. Cad. Saúde Colet. 2017;25(4):453-459.

Soares JS, et al. Análise do perfil epidemiológico dos casos de coqueluche no estado do Piauí no período de 2013 a 2018. Research, Society and Development. 2021;10(2):e39810211354.

Ribeiro RMM, et al. Situação epidemiológica da coqueluche no Distrito Federal entre 2007 e 2016. Revista Bioética [online]. 2019;27(4):764-771. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422019274360

Silva LMN, et al. O atual e preocupante perfil epidemiológico da coqueluche no Brasil. Rev. Educ. Saúde. 2017;5(1):21-27. https://pdfs.semanticscholar.org/1eaf/f50cd71686bdb0bd83cf724f78b8621b0b7c.pdf

Torres RSLA, Santos TZ, Torres RAA, Pereira VVG, et al. Resurgence of pertussis at the age of vaccination: clinical, epidemiological, and molecular aspects. J Pediatra. 2015;91(4):333- 338. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jped.2014.09.004

Medeiros ATN, et al. Reemergência da coqueluche: perfil epidemiológico dos casos confirmados. Cad. Saúde Colet. 2017;25(4):453-459. https://www.scielo.br/j/cadsc/a/Vycrt9BvRs7JcCCzkD864by/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/1414-462x201700040069

Brasil. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.

Nogueira KRC. Perfil epidemiológico do atendimento aos casos suspeitos de coqueluche em um hospital particular de Maceió no período de 2013 a 2017. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. Jan 2020;9(4). ISSN 2238-3360. https://www.redalyc.org/journal/5704/570464292006/570464292006.pdf DOI: https://doi.org/10.17058/.v9i4.13329

Castro HWV, Milagres BS. Perfil epidemiológico dos casos de coqueluche no Brasil de 2010 a 2014. Universidade de Ciências da Saúde 2018;5(2):81-90. https://www.scielo.br/j/cadsc/a/Vycrt9BvRs7JcCCzkD864by/?lang=pt

Da Silva LR, et al. Análise da série temporal da coqueluche no Brasil no período de 2010 a 2019. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife. jul-set 2022;22(3):549-559. https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/r8VJLbD8PKQYDkBZNnyqZkf/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9304202200030006

Soares JS, et al. Análise do perfil epidemiológico dos casos de coqueluche no estado do Piauí no período de 2013 a 2018. Res Soc Dev. 2021;10(2):1-7. file:///C:/Users/33822280259/Downloads/11354-Article-167336-1-10-20210220.pdf DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.11354

Figueiredo A, et al. Mapping global rends in vaccine confidence and investigating barriers to vaccine uptake: a large-scale retrospective temporal modelling study. Lancet. 2020 Sep;396(10255):898-908. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32919524/ DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)31558-0

Castro HWV, et al. Perfil epidemiológico dos casos de coqueluche no Brasil de 2010 a 2014. Univ Ciênc Saúde. 2017;15(2):81-90. file:///C:/Users/33822280259/Downloads/4163-21912-2-PB.pdf DOI: https://doi.org/10.5102/ucs.v15i2.4163

Verçosa RCM, et al. Impacto da vacinação contra pertussis sobre os casos de coqueluche. Rev Enf UFPE. 2017;11(9):3410-8. https://www.scielo.br/j/ress/a/

De Queiroz Caneppa LB, et al. Perfil epidemiológico da coqueluche na Região Norte do Brasil nos anos de 2017 a 2020 Epidemiological profile of pertussis in the North Region of Brazil in the years of 2017 to 2020. Brazilian Journal of Development. 2021;7(9):93384-93393. file:///C:/Users/33822280259/Downloads/36543-93021-1-PB.pdf DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv7n9-484

Downloads

Publicado

17/05/2024

Como Citar

Portela de Azevedo, A., Costa de Sá, D., & Soares Araújo, A. K. (2024). COQUELUCHE NO AMAZONAS: UMA SÉRIE HISTÓRICA DE DEZ ANOS . RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 5(5), e555256. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i5.5256