CIVIL LIABILITY OF CHILDREN FOR REVERSE AFFECTIVE ABANDONMENT: A LEGAL ANALYSIS IN LIGHT OF THE ELDERLY STATUTE AND RECENT CASE LAW
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i6.6491Keywords:
Reverse Affective Abandonment. Civil Liability. Elderly Statute.Abstract
The aging of the Brazilian population and changes in family arrangements have highlighted the importance of the legal debate on children's responsibility to care for elderly parents. Given this scenario, this study is justified by the need to understand to what extent the lack of affection on the part of children can constitute a wrongful act and give rise to civil liability, especially in cases of reverse emotional abandonment. The general objective is to analyze the possibility of holding children civilly liable for failure to fulfill their duty of emotional care towards elderly parents, based on the Statute of the Elderly, the Civil Code and Brazilian case law. The specific objectives consist of examining the rights guaranteed to the elderly by the Federal Constitution and infra-constitutional legislation, investigating how the courts have been treating reverse emotional abandonment and identifying the elements that characterize moral damage in these cases. The methodology adopted is qualitative, based on bibliographic research and case law analysis. The study is based on the principles of human dignity and family solidarity, as provided for in the Federal Constitution of 1988, as well as in article 230 of the CF/88, in the Elderly Statute and in articles 186 and 927 of the Civil Code.
Downloads
References
BRASIL. Código Penal Brasileiro. Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 dez. 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1940-1949/l2848.htm. Acessado em: 28 mar. 2025
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Planalto, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessado em: 28 mar. 2025.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm. Acessado em: 28 mar. 2025
BRASIL. Lei nº 10.741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasilia: Planalto, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acessado em: 28 mar. 2025.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Diário Oficial da União, Brasília, 1991.
BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Diário Oficial da União, Brasília, 1993.
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2020.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 4 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016.
GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de Direito Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
GAGLIANO, Pablo Stolze; Pamplona Filho, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
LIMA, Márcia Helena. O abandono afetivo inverso como forma de violência contra o idoso. Revista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 151-170, jul./dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.24302/acaddir.v2.2294
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Brasília: Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Diário Oficial da União, 2006.
SANTOS, Ana Paula; MATOS, Rodrigo De Souza; LEONARDE, Carla Aparecida. Violência contra o idoso: uma análise sobre o abandono e a negligência. Revista de Políticas Públicas e Envelhecimento, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 89-104, jan./jun. 2021.
Silva, Raimunda Magalhães da et al. Desafios e possibilidades dos profissionais de saúde no cuidado ao idoso dependente. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, p. 89-98, 2021. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2021.v26n1/89-98/pt/. Acessado em: 28 mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232020261.31972020
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Recurso Especial n.º 1.159.242/SP. Relatora: Ministra Nancy Andrighi. Julgado em 24 ago. 2011. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1047541&num_registro=201001708682&data=20110824&formato=PDF. Acessado em: 28 mar. 2025.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS. Apelação Cível n. 1.0702.13.040063-9/001, Rel. Des. José Flávio de Almeida, 7ª Câmara Cível, j. 23 abr. 2014.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. Apelação Cível n. 1007385-83.2017.8.26.0196, Rel. Des. Reinaldo Caldas, 5ª Câmara de Direito Privado, j. 12 set. 2019.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS. Apelação Cível n. 0703463-65.2017.8.07.0001, Rel. Des. Getúlio de Moraes Oliveira, 1ª Turma Cível, j. 06 jun. 2018.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Apelação Cível n. 70044172401, Rel. Des. Maria Berenice Dias, 7ª Câmara Cível, j. 22 jul. 2015.
Downloads
Published
License
Copyright (c) 2025 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.