TRAÇÃO MAXILAR COM ANCORAGEM ESQUELÉTICA POR MINIPLACAS DE TITÂNIO COMO SUBSTITUTO DA MÁSCARA FACIAL NO TRATAMENTO DA CLASSE III – REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Resumo

Até o advento da ancoragem absoluta com placas de titânio, o tratamento interceptativo da Classe III esquelética vinha sendo conduzido idealmente por tração maxilar a partir das máscaras faciais, o que confere uma certa resistência dos especialistas a métodos alternativos. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura comparando as duas formas de tratamento, apontando vantagens e desvantagens de uma e outra modalidade e considerando a possibilidade de a utilização de dispositivos de ancoragem esquelética com miniplacas de titânio substituírem definitivamente a terapia com máscara facial em pacientes portadores de Classe III. Para a realização desse trabalho foram utilizadas as plataformas de busca PubMed/MEDLINE e SciELO sob os critérios de elegibilidade da estratégia PRISMA - ScR para análise qualitativa. A ancoragem absoluta não usa dentes como apoio, minimizando as compensações dentoalveolares, enquanto promove notável avanço maxilar. Conclui-se, portanto, que a possibilidade de se alcançar a correção necessária sem dispositivos extrabucais é alentadora, justificando a busca e ordenação de estudos que demonstrem a aceitação e a real capacidade de obtenção de bons resultados com a nova modalidade terapêutica.