EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO: UM OLHAR SOBRE AS MULHERES NEGRAS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i2.1201Palavras-chave:
pesquisa tem como objetivo refletirResumo
Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre o tema da educação como forma de emancipar as mulheres negras. De natureza bibliográfica, traz em seu núcleo as relações entre direitos humanos, educação, gênero, raça e classe em nossa sociedade estruturadas por hierarquias sociais. É evidente que a educação para reivindicar direitos é imperativa. A educação, assim, se mostra um poderoso instrumento de emancipação e liberdade, possibilitando o acesso ao conhecimento. O objetivo é, teoricamente, aprofundar essas reflexões sobre a aquisição do direito à educação em todo o desenvolvimento da humanidade para as mulheres negras e a importância das políticas de ação afirmativa para materializar os objetivos constitucionais e a Agenda 2030 das Nações Unidas. Propõe-se pensar e repensar a situação das mulheres negras hoje, os insights e oportunidades de ascender na vida social e profissional.
Downloads
Referências
REFERÊNCIAS
ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. In: ADORNO, T.W. Educação e Emancipação. Tradução de Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
ALMEIDA, J. A. M. Sobre a anamorfose: identidade e emancipação na velhice Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP, 2005.
ARAÚJO, I. M. Temática indígena na escola: Potencialidades do currículo para o enfrentamento da colonialidade. Currículo sem fronteiras, v.14, n.3.p.181-207 set/dez 2014.
BANNEL, R. I. Habermas e a educação. Cult, 12(136), 49-52, 2009.
BATISTA, W. Sobre a política de cotas no Brasil. Portal disparada, 2010. Disponível em: https://disparada.com.br/sobre-a-politica-de-cotas-brasil/ Acesso em: 10 jan. 2022.
BERTH, J. Empoderamento. São Paulo: Sueli Carneiro; Jandaíra, 2020.
BOCK, A. M. B. e AGUIAR, W. M. J. Psicologia da Educação: em busca de uma leitura crítica e de uma atuação compromissada. In: BOCK, A. M. B. (Org.). A perspectiva sócia histórica na formação em psicologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
BRANDÃO, C. R. O que é educação? 28.ed. São Paulo, SP: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1993.
CARNEIRO, S. em entrevista à Revista Cult em 2017.
COLLINS, P. H. Pensamento feminista negro. 1º ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
CROSARA, D. de M., & SILVA, L. B. e. (2018). A Constituição Federal de 1988: os caminhos das políticas de democratização do acesso e permanência na educação superior como direito fundamental. Revista Educação E Políticas Em Debate, 7(2).https://doi.org/10.14393/REPOD.issn. 2238-8346.v7n2a2018-07.
CURY, C. R. J. Direito à educação; direito à igualdade; direito à diferença. Cadernos de Pesquisa n. 116, jpu.l h2o4/52-20602, julho/ 2002.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. 1º ed. São Paulo: Boitempo, 2016.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. Trad.: Lourenço Filho. 4ª ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1955.
FELÍCIO, Helena Maria dos Santos. Currículo e emancipação: redimensionamento de uma escola instituída em um contexto advindo do processo de desfavelização, Currículo sem Fronteiras, v. 10, n. 2, p. 244-258, jul./dez. 2010.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17º ed. São Paulo: Paz & Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 36ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
FULATT, O. Filosofia da educação. Petrópolis: Vozes, 1994.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, Nilma Lino. O movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis, TJ: Vozes, 2018.
GONZALES, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
HABERMAS, J. Diagnóstico do tempo (F. B. Siebeneichler, Trad.). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005.
HOOKS, Bell. Olhares Negros: Raça e Representação. Editora Elefante, 2019.
KANT, I. Sobre a Pedagogia. Trad.: Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: São Paulo: Ed. Unimep, 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Retrato das Raça Desigualdades de Gênero e Raça– 20 anos. Disponível em: Indicadores sociais das mulheres no Brasil | Educa | Jovens - IBGE Acesso em 9 jan. 2022.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça – 20 anos. Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/170306_apresentaçao_retrato.pdf Acessado em 09 jan. 2022.
KANT, I. Sobre a Pedagogia. Trad.: Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: São Paulo: Ed. Unimep, 2002.
KOSELLECK, Reinhart. Histórias de conceptos: Estudios sobre semántica y pragmática del lenguaje político y social. Madrid: Editorial Trotta. 2012.
MARUANI, M.; HIRATA, H. (Org.). As novas fronteiras da desigualdade: homens e mulheres no mercado de trabalho. São Paulo: Ed. Senac, 2003. 368 p.
MASTRODI, J; BATISTA, W.M. O dever das cidades includentes em favor das mulheres negras. Revista de Direito da Cidade, vol.10, n.3, 2018, p.862- 886. Disponível emhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc/article/view/31664. Acessado em: 09 jan. 2022.
Objetivos Sustentáveis da ONU: entenda o que são e qual a sua importância - CATALISA (catalisajr.com.br) acessado em 9 jan. 2022.
ODS: o que esta sigla significa e como ela impacta o mundo hoje - Instituto Aurora acessado em 9 jan. 2022.
OLIVEIRA, N. A. e PROENÇA, K. A. P. EMANCIPAÇÃO: UMA PERPECTIVA FREIRIANA NO GT- 17 DA ANPED NO PERÍODO DE 2001 A 2007. Expressa Extensão. Pelotas, v.21, n.1, p. 88-102, 2016.
PRETA–RARA. Eu, empregada doméstica: a senzala moderna é o quartinho da empregada. Belo Horizonte: Letramento, 2019.
RAMOS, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n° 32, Ed. UFPR: 2008. Disponível em: www.scielo.br/pdf/er/n32/n32a07.pdf. Acesso em 22 de dez. 2022.
RAMOS, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n° 32, Ed. UFPR: 2008. Disponível em: www.scielo.br/pdf/er/n32/n32a07.pdf. Acesso em 22 de dez. 2022.
RIBEIRO, D. Quem tem medo do feminismo negro? 1ª edição – São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
ROCHA, M. e PROENÇA, M. Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
RODA VIVA, Racismo Estrutural, convidado Silvio Almeida. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=L15AKiNm0Iw. . Acessado em: 9 jan. 2022.
SAMPAIO; SANTOS e MESQUIDA. Do conceito de educação à educação no neoliberalismo. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 3, nº.7, p. 165-178, set./dez. 2002.
SANTOS, H. C. da C.; RAMOS, E. da S.; ESPÍNOLA, M. R. B. Rompendo barreiras, conquistando espaços: o movimento feminista no combate às desigualdades à luz da constituição federal de 1988. Revista Dat@venia, V.7, Nº 1, 2015. Pp.158-170. Disponível em: http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/view/3624-10886-1/2053. Acesso em: 06 de jan de 2022.
SAUL, Ana Maria, SILVA Antonio Fernando Gouvêa. O pensamento de Paulo Freire no campo de forças das políticas de currículo: a democratização da escola: In Revista e- curriculum, SÃO Paulo. V. 7. N.3, 24p., dez. 2011.
SILVA, G. L. da R. e MATA, V Ap. da (org). Fundamentos Psicológicos e pedagógicos no processo de ensino- aprendizagem na educação infantil e ensino fundamanetal.Brasília/Curitiba:MEC/UFPR, 2014,120p.
SILVA, M. N. da. A Mulher Negra. Revista Espaço Acadêmico. Ano II, nº 22. Março de 2003. Disponível em: https://www.espaçoacademico.com.br/022/22/csilva.htm> Acesso em: 10 jan. 2022.
SOBOTTKA, E. A. Liberdade, reconhecimento e emancipação - Raízes da teoria da justiça de Axel Honneth. Sociologias, 15(33), 142-168, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222013000200006
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.