ANÁLISE DO FILME “CORAÇÃO DE CRISTAL” (1976) NA PERSPECTIVA DA ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS, POR WALTER BENJAMIN
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i3.1239Palavras-chave:
Werner Herzog, Análise fílmica, Experiência, Narrativa, Walter Benjamin, Coração de CristalResumo
Este artigo relata uma análise fílmica de elementos expostos no filme “Coração de Cristal” (1976) de Werner Herzog, no viés das teorias apresentadas por Walter Benjamin, no seu livro “A Arte de Contar Histórias” (2018). O objetivo foi parear elementos, tanto do filme, quanto da teoria, e confrontá-los para encontrar possibilidades de aproximações. O material usado foi o site de compartilhamento de vídeos, YouTube ®, onde o filme em questão está postado. A metodologia da análise traz uma observação diante a trama, personagens, cenas e as falas, com uma aproximação aos estudos de Benjamin (2018), que faz uma crítica sobre a perda da faculdade de transmitir experiências a partir das narrativas. Essa mudança acontece pela chegada da modernidade, que trouxe consigo a narrativa do romance, banhada de informações, impedindo o ato da narração da experiência. Com isso, foi verificado se realmente o filme traz influências acerca dessas mudanças propostas por Benjamin (2018), passando por todos os tópicos das teorias apresentadas. Por fim, como resultado, foi averiguado que há importantes pontos do filme que se destacam com muita relevância com as teorias apresentadas por Benjamin (2018), possibilitando a criação da análise e deste artigo. O filme demonstrou pontos significativos com possíveis compatibilidades, onde acontece um prenúncio de uma mudança na sociedade dentro na trama de Werner Herzog, semelhante ao processo da modificação da narrativa que Benjamin (2018) critica.
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Referências
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