MICROMORFOLOGIA E TOMOGRAFIA DE RAIOS-X: POROSIDADE DE UM LATOSSOLO GIBBSÍTICO SOB SISTEMA MULTI-PRÁTICAS DE MANEJO CAFEEIRO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i6.1520Palavras-chave:
Bioporos. Conservação do Solo. Gesso Agrícola.Resumo
Nosso objetivo foi avaliar a morfologia dos poros de um Latossolo gibbsítico submetido ao sistema multi-práticas de manejo cafeeiro com diferentes doses de gesso via análises de imagens 2 e 3 D. O delineamento foi em blocos ao acaso com três tratamentos: G0-ausência de gesso adicional; G7 e G28, com 7 e 28 Mg ha–1 de gesso adicional, respectivamente, aplicados na superfície do solo na linha de plantio, em três camadas: 0,20-0,34 m; 0,80-0,94m e 1,50-1,64 m. Amostras de solo com estrutura preservada em tubos de acrílico foram coletadas na linha de plantio, em três repetições. Utilizou-se análises de imagem obtidas via tomografia computada de raios-X e micromorfologia via secções delgadas. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva. A microestrutura típica do Latossolo permaneceu granular, coerente à predominância da gibbsita na fração argila. Na micromorfologia qualificou-se uma grande quantidade de poros tipo empacotamento (70%) e cavidades (10%); mudança na trama de porfírica para enáulica, conforme o incremento em gesso. Nas imagens tomográficas de raios-X detectou-se maior diversificação morfológica dos poros, especialmente no G28, com predomínio de poros laminares (12%), bioporos tubulares (12%) e de empacotamento/empilhamento (64%), bem como, contabilizou-se maior número (n>30.000) e categorias de poros devido ao maior detalhamento da técnica, a exemplo dos bioporos tubulares (G28>G7=G0) e poros laminares (G28>G7=G0). As técnicas se complementam, ou seja, a micromorfologia permitiu avaliar a organização estrutural com qualidade e a tomografia de raio-X com quantidade de poros devido à maior resolução espacial e aos algoritmos de cálculo.
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