ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE À EQUIPE DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTE CARDIO-ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i7.1724Palavras-chave:
Assistência de enfermagem, transplante de medula óssea, Insuficiência cardíaca, INCA, Diagnóstico de enfermagemResumo
Introdução: O transplante de medula óssea (TMO) atualmente vem sendo utilizado tanto para tratamento de doenças hematológicas como para doenças não hematológicas. Se constitui da substituição da medula óssea doente por uma medula óssea sadia, tendo como procedimento principal infundir através da veia do paciente células progenitoras hematopoiéticas. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 34 anos, admitida em 08/11/2018, portadora de Linfoma de Hodgkin (LH) de esclerose nodular (massa mediastinal de 14cm) e síndrome Wolf-Parkinson-White, diagnosticada em dezembro de 2017. História pregressa de dispneia jugular, edema de MMSS, linfonodomegalia, derrame pleural bilateral e gânglio cervical direito. Atualmente a paciente encontra-se com doença cardíaca sob controle, com o uso de Bisoprolol (2,5mg/dia) e Enalapril (10mg/dia). Fora submetida ao TMO autólogo por fonte de sangue periférico. Discussão: O enfermeiro atua desde a avaliação inicial (pré) até a realização de reuniões e consultas de enfermagem trans e pós-transplantes. Presta assistência intensiva durante todo o período do TMO, desde a condição de aplasia da medula até a presença das toxicidades e complicações relacionadas ao tratamento. Para se obter a qualidade da assistência deve-se buscar o aprimoramento contínuo executando ações que sejam cada vez mais embasadas em princípios e dados científicos. O Enfermeiro também orienta, educa e atua em pesquisas clínicas. E é nesse cenário que desenvolve sua autonomia e realiza cuidados cada vez mais complexos.
PALAVRAS-CHAVE: enfermagem, transplante de medula óssea, insuficiência cardíaca.
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