CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM CRISE HIPERTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i7.1751Palavras-chave:
Hipertensão, Crise hipertensiva, Urgência Hipertensiva, Emergência Hipertensiva, cuidados de EnfermagemResumo
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica consiste num problema grave de saúde pública a nivel global. É resultante de um processo multifatorial que leva ao aumento dos niveis da pressão arterial a valores acima daqueles considerados normais. Objectivo: Descrever os cuidados de enfermagem a pacientes com crise hipertensiva. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada no mês de Junho em que foram consultadas as bases de dados: GOOGLE SCOLAR, SCIELO, PUBMED. Foram incluidos artigos na língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola com data de publicação até 2022. Resultados e Discussão: A crise hipertensiva (CH) consiste na elevação rápida e sintomática da pressão arterial, com deterioração rápida de órgãos alvo e elevado risco de morte quando os valores de pressão arterial sistólica de 180 mmHg e diastólica de ultrapassam 120 mmHg. A crise Hipertensiva pode ser classificada em Urgência Hipertensiva e Emergência Hipertensiva, a diferença entre ambas está relacionada com a presença de sinais e sintomas que comprometem os orgão vitais. Considerações finais: O enfermeiro precisa fazer uma avaliação rigorosa mediante a identificação dos sinais e sintomas, antecedentes patologicos pessoais e familiares para que possar diferenciar urgência Hipertensiva da emergência Hipertensiva. Os cuidados de enfermagem visam ensencialmente na avaliação criteirosa dos sinais viatais sobre tudo a pressão arterial e cumprir com a prescrição médica para reduzir a pressão arterial reduzindo as complicações.
Downloads
Referências
AZEVEDO, TRM et al. Eficácia do Sistema de Triagem de Manchester: uma revisão sistemática. Enfermagem de Emergência Internacional. Vol.23; n°2; pag 47-52; 2015.
BARROSO et al. DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Arq Bras Cardiol; Vol.116; n°3: Pag 516-658; 2021.
BEEVERS, G; Lip, G e Obrien, E. Fisiopatologia da Hipertensão. BMJ. Vol322, n°7291, pag 912-916; 2001.
BOTOSSI,MB, et al. Elaboração de um guia de atendimento a pacientes com crise hipertensiva para enfermeiros. Enfermagem Brasil. Vol.12; n.6; 2013.
BRAGA, TL. PROTOCOLO DE ENFERMAGEM PARA ATENDIMENTO DE CRISE HIPERTENSIVA EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Doenças Crônicas Não-Transmissíveis do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista. FLORIANÓPOLIS (SC) 2014.
BRICARELO, LP et al. Abordagem dietética para controle da hipertensão: reflexões sobre adesão e possíveis impactos para a saúde coletiva.Ciência & Saúde Coletiva.Vol.25; n.4;pag 1421-1432, 2020.
Gareth Beevers , Gregory YH Lip e Eoin O'Brien. A fisiopatologia da hipertensão.BMJ. vol. 322 ; n° 7291: pag 912-916; 2001.
GUILLÉN, CB ( Coord). Manual de Urgência. 2 Ed. SANED GRUPO. 2014.
JESUS, PBR et al. Usuários com crise hipertensiva triados pelo Sistema Manchester de Classificação de Risco em unidade de pronto tendimento. Principia: Caminhos da Iniciação Científica, Juiz de Fora, v. 19, n. 1, 2019.
LIMA, EDB; ADRIANA, RC; CAMILA,NA. Percepção dos clientes hipertensos acerca das complicações da hipertensão arterial sistêmica. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia. Vol. 2, Nº 5;2014.
LOPES, EL; BEZERRA, MMM. Assistência de Enfermagem nas Urgências e Emergências no Atendimento aos Pacientes com Crises Hipertensivas. Id on Line Rev. Mult. Psic. Vol.14 N. 53, p. .1165-1172, 2020.
MARCIANO, MVF et al.O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE A CRISE HIPERTENSIVA. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR
Mills, K.T., Stefanescu, A. & He, J. The global epidemiology of hypertension. Nat Rev Nephrol. Vol. 16; n°1; pag 223– 237; 2020.
Oliveira, SG; Silva, LL. O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE EM CRISE HIPERTENSIVA. Revista de saúd e Desenvolvimento.vol.10.n.5. 2016.
OMS. PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO.https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/hypertension Data de acesso 21 de Junho de 2022.
OPRAIL,S., et al. Hypertension. Nat Rev Dis Primers. Vol.4, pag.18014;2018.
PIRES et al. Hypertension in Northern Angola: prevalence, associated factors, awareness, treatment and control. BMC Public Health. Vol.13, n.90; 2013.
QUEIROZ, AC et al. CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM CRISE HIPERTENSIVA:UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo. Vol.28. n.3; Pag. 365-71;2018.
SANTOS, JC; MOREIRA, TMM. Fatores de risco e complicações em hipertensos/diabéticos de uma regional sanitária do nordeste brasileiro. Rev Esc Enferm USP. Vol.46; n°5;Pag.1125-1132; 2012.
SINGH, S, SHANKAR, R , SINGH, GP. Prevalência e factores associado a hipertensão: Um estudo Tranversal na zona Urbana de Varanasi. Internacional Journal Hipertension. Vol1. Pag10; 2017.
TARUN,S;AZEEMA, AO;SAXEMA, M. Hipertensão Essencial: Fisiopatologia e Manejo (Visão Atual). Cardiologia e Medicina Cardiovascular Vol. 5. Pag 57-60;2021.
WHO. Prevalencia da Hipertensão Arterial. https://www.who.int/data/gho/indicator-metadata-registry/imr-details/3155 data de acesso 25 de Junho de 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.