PERFIL DOS ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO DO BRASIL NO PERÍODO DE 2011 A 2021
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i8.1800Palavras-chave:
Infarto; Miocárdio; Necrose.Resumo
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) corresponde a uma necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Decorre, principalmente, de aterosclerose, onde placas de gordura se fixam nos vasos sanguíneos e com o rompimento formam-se coágulos e interrupção do fluxo sanguíneo, levando à isquemia do músculo cardíaco. Possui associação a fatores de risco provenientes do estilo de vida não saudável, associado a predisposições. Com isso, observa-se crescimento de mais de 1 milhão de internações no Brasil por ano. Tal pesquisa tem por objetivo analisar a quantidade e as variáveis dos índices de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil, por um estudo quantitativo e retrospectivo, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias e raças. Identificou no período estudado, 129.962 casos de óbitos por IAM. Quanto ao sexo, 55,94% dos casos são do sexo masculino e 44,06% do sexo feminino. Das faixas etárias, os óbitos estão mais prevalentes entre 60 e 79 anos de idade, com 56,06% dos casos totais de morte. Quanto às raças, observa-se que 55,56% das mortes são de pessoas da raça branca, 38,26% são pardos, 4,54% pretos e 1,64% outros. Depreende-se, portanto, que o número de óbitos por IAM são mais prevalentes no sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 60 aos 79 anos de idade, com destaque marcante em pessoas da raça branca.
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