EMPREGO DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS NA ÁREA OPERACIONAL DE INTELIGÊNCIA, SUBSIDIANDO AÇÕES OSTENSIVAS DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i10.2004Palavras-chave:
RPA na área operacional de inteligênciaResumo
Com a evolução frequente do crime, as Polícias Militares de todo o país necessitam acompanhar também a evolução das atividades delituosas, mesmo que minimamente, combatendo-as de igual modo, ou até mesmo em nível superior de aperfeiçoamento e resiliência. Neste imo, com objetivo de assessorar o policiamento ostensivo, por meio de vasta gama de técnicas e táticas, a Inteligência de Segurança Pública avança para auxiliar no combate aos mais diversos crimes. Assim, como forma de fazer frente à evolução criminal crescente diuturnamente, apresenta-se, neste artigo, o emprego em nível operacional de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) para equilibrar a desproporção que indivíduos em atividades delituosas levam frente ao policiamento ostensivo, objetivando: obter uma maior efetividade em flagrantes, nas abordagens, atestando a findada suspeita; o flagrante delito; o assessoramento do processo decisório dos Comandantes de Unidade; e a produção de conhecimento de forma geral. O método científico empregado é o de pesquisas descritivas e exploratórias, tanto qualitativas quanto quantitativas, com as técnicas de pesquisa e produção sendo revisão bibliográfica e coleta de dados em diversas fontes, majoritariamente disponíveis online. Por meio dos resultados obtidos, observa-se que, a partir de uma verdadeira institucionalização de RPA, especialmente na aplicação no âmbito da Inteligência da Polícia Militar do Paraná, se obterá um aumento significativo dos flagrantes, principalmente no crime de tráfico de drogas, e também colaborará para o auxílio de uma instrução mais efetiva do processo, por meio da disponibilização das imagens de uma ocorrência em que a RPA foi utilizada.
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