ANÁLISE DA SENESCÊNCIA DOS PACIENTES ATENDIDOS NO CASU – CENTRO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO UNEC
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i12.2272Palavras-chave:
Senescência. Envelhecimento. Autonomia. Capacidade Funcional. IdososResumo
Este trabalho aborda a relação entre a senescência e doenças crônicas da fase senil com aspectos da vida diária, acompanhados de fatores que interferem positivamente ou negativamente no processo de autocuidado e/ou prática independente de uma rotina de vida sadia. Com o advento do envelhecimento populacional, que ocorre naturalmente em todo o mundo, necessitou-se um olhar mais crítico para as adaptações do quadro de autonomia para realização das AVD’s. Metodologia: A capacidade funcional é dimensionada através de medidas de habilidade e independência para realizar determinadas tarefas, sendo um dos grandes componentes da saúde do idoso. Assim, este estudo objetivou identificar a capacidade funcional individualizada em um grupo de 25 idosos de ambos os sexos, atendidos através do Centro de Assistência à Saúde do UNEC – CASU - pelos estagiários graduandos no curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga – UNEC - Campus Nanuque -MG, com o mesmo nível de faixa etária, entre 65 à 75 anos, aplicando os índices de Katz e Barthel, a escala de Berg e um mini exame do estado mental, e identificar possíveis riscos e comprometimentos baseados na dependência futura para as atividades instrumentais de vida e AVD’s. Conclusão: Os idosos que envelhecem naturalmente, sem se classificarem no grupo da senilidade, têm suas funções físicas e cognitivas majoritariamente preservadas, já os grupos parcialmente lúcidos ou com comprometimento leve das características cognitivas do tempo e do espaço em que se encontram, compreendem aos mesmos grupos classificados como parcial ou totalmente dependentes para realizar suas tarefas diárias.
Downloads
Referências
AIRES, Marinês; PAZ, Adriana Aparecida; PEROSA, Cleci Terezinha. Situação de saúde e grau de dependência de pessoas idosas institucionalizadas. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 30, n. 3, p. 492, 2009.
ALMEIDA, Osvaldo P. Mini exame do estado mental e o diagnóstico de demência no Brasil. Arquivos de Neuro-psiquiatria, v. 56, p. 605-612, 1998.
ARAÚJO, Maria Odete Pereira Hidaldo de; CEOLIM, Maria Filomena. Avaliação do grau de independência de idosos residentes em instituições de longa permanência. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 41, n. 3, p. 378-385, 2007.
BERNARDO, Ana Luísa Pinto. Das políticas aos programas de envelhecimento: o caso do programa IPL 60+. 2014. Tese de Doutorado.
BRITO, Daniele Mary Silva de et al. Qualidade de vida e percepção da doença entre portadores de hipertensão arterial. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, n. 4, p. 933-940, 2008.
CAMACHO, Alessandra Conceição Leite Funchal et al. Estudo comparativo sobre a capacidade funcional de pacientes adultos e idosos com úlceras venosas. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 7, n. 1, p. 1954-1966, 2015.
CAMARANO, Ana Amélia. Muito além dos 60: os novos idosos brasileiros. In: Muito além dos 60: os novos idosos brasileiros. 1999. p. 382-382.
CAMARGOS, Mirela Castro Santos; PERPÉTUO, Ignez Helena Oliva; MACHADO, Carla Jorge. Expectativa de vida com incapacidade funcional em idosos em São Paulo, Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 17, p. 379-386, 2005.
CIVINSKI, Cristian; MONTIBELLER, André; DE OLIVEIRA, André Luiz. A importância do exercício físico no envelhecimento. Revista da UNIFEBE, v. 1, n. 09, 2011.
CONVERSO, Maria Estelita Rojas; IARTELLI, Isabele. Caracterização e análise do estado mental e funcional de idosos institucionalizados em instituições públicas de longa permanência. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 56, p. 267-272, 2007.
DE SOUZA, Denis Barbosa Gonçalo; QUIRINO, Letícia Marques; BARBOSA, João de Sousa Pinheiro. INFLUÊNCIA COMPORTAMENTAL DO IDOSO FRENTE AO PROCESSO DE
SENESCÊNCIA E SENILIDADE. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2021.
DE SOUZA, Marcus Vinicius Lessa. NURSING AND AUDIOLOGY:: INTERDISCIPLINARY ACTION ACCORDING TO GERIATRIC DEMAND. Health and Society, v. 1, n. 06, 2021.
DO CARMO, Roberto Luiz; CAMARGO, Kelly. Dinâmica demográfica brasileira recente: padrões regionais de diferenciação. Texto para Discussão, 2018.
DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; ANDRADE, Claudia Laranjeira de; LEBRÃO, Maria Lúcia. O Índex de Katz na avaliação da funcionalidade dos idosos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 41, p. 317-325, 2007.
ESQUENAZI, Danuza; DA SILVA, Sandra Boiça; GUIMARÃES, Marco Antônio. Aspectos fisiopatológicos do envelhecimento humano e quedas em idosos. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (TÍTULO NÃO-CORRENTE), v. 13, n. 2, 2014.
FERREIRA, Emanuel Coelho. Estudo dos fatores associados à independência funcional em adultos idosos. A importância da competência motora e da aptidão física. 2017. Tese de Doutorado. Instituto Politecnico de Braganca (Portugal).
GUIMARÃES, Marisa et al. Para uma (re) educação dos idosos do grupo “Programa da melhor Idade” de Paraíso/Tocantins, frente às mudanças do mundo contemporâneo. 2011. Dissertação de Mestrado.
MAHONEY FI, Barthel DW. Functional evaluation: the Barthel Index. Md State Med J.
;14:61-5.
MARINHO, Lara Mota et al. Grau de dependência de idosos residentes em instituições de longa permanência. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 34, n. 1, p. 104-110, 2013.
MARQUES, Heloisa et al. Escala de equilíbrio de Berg: instrumentalização para avaliar qualidade de vida de idosos. Salusvita, v. 35, n. 1, p. 53-65, 2016.
MAZZA, Márcia Maria Porto Rossetto; LEFÈVRE, Fernando. A instituição asilar segundo o cuidador familiar do idoso. Saúde e sociedade, v. 13, p. 68-77, 2004.
MCDOWELL I, NEWELL C. Measuring health: a guide to rating scales and questionnaires. 2nd ed. New York: Oxford University Press; 1996.
MENDES, Márcia RSS et al. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta paulista de enfermagem, v. 18, p. 422-426, 2005.
MINOSSO, Jéssica Sponton Moura et al. Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos atendidos em ambulatórios. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, n. 2, p. 218-223, 2010.
NARSI, F. The aging population of Brazil. Einstein, v. 6, n. 1, p. S4-6, 2008.
PELEGRIN, A. K. A. P. et al. Idosos de uma Instituição de Longa Permanência de Ribeirão Preto: níveis de capacidade funcional. Arq ciênc saúde, v. 15, n. 4, p. 182-8, 2008.
PEREIRA SRM, BUKSMAN S, PERRACINI MPYL, BARRETO KML, LEITE VMM. Queda em
idosos. In: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina. Diretrizes. Rio de Janeiro SBGG; 2001.
PERRACINI MR, RAMOS LR. Fatores associados a quedas em uma coorte de idosos residentes da comunidade. Rev Saude Publica. 2002;36(6):709-36.
PIMENTEL, Renata Martins; SCHEICHER, Marcos Eduardo. Comparação do risco de queda em idosos sedentários e ativos por meio da escala de equilíbrio de Berg. Fisioterapia e pesquisa, v. 16, p. 6-10, 2009.
ROSA, Tereza Etsuko da Costa et al. Fatores determinantes da capacidade funcional entre idosos. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 1, p. 40-48, 2003.
TIER, Cenir Gonçalves; FONTANA, Rosane Teresinha; SOARES, Narciso Vieira. Refletindo sobre idosos institucionalizado. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 57, p. 332-335, 2004.
TRELHA, Celita Salmaso et al. Capacidade funcional de idosos restritos ao domicílio, do conjunto Ruy Virmond Carnascialli, Londrina/PR. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 26, n. 1, p. 37-46, 2005.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.