ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS RESIDENTES NAS DOENÇAS EMERGENTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2552

Palavras-chave:

Residência em enfermagem, Ensino, Enfermagem

Resumo

As Doenças Emergentes e Reemergentes ocupam lugar de importância epidemiológica em saúde pública, uma vez que se atenta ao controle de doenças e de seus vetores. Estão diretamente ligadas a melhoria da saúde da população. As doenças podem ser influenciadas por fatores socioambientais como mudanças climáticas e crescimento urbano desordenado. O presente estudo pretende dar continuidade ao Projeto em andamento “A repercussão de um curso de pós-graduação em enfermagem nos moldes de residência”, tendo como enfoque as ações desenvolvidas pelos Enfermeiros Residentes diante das doenças emergentes, com o estudo “Atuação dos enfermeiros residentes nas doenças emergentes”, onde buscará identificar os Enfermeiros Residentes das Turmas 2019/2021 e 2020/2022 que desenvolveram atividades assistenciais em eventos emergentes, contextualizar as ações desenvolvidas, relacionando-as a orientações e recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. A pesquisa é de cunho exploratório, de abordagem qualitativa, para caracterizar e analisar o impacto do conhecer e do fazer dos Enfermeiros Residentes, do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem nos Moldes Residência, diante de eventos emergentes. Os resultados apresentam relatos positivos quanto à aquisição de novos conhecimentos e evolução da prática assistencial, de certa forma ocasionada pela atuação com doenças emergentes. A questão da saúde mental foi relatada pelos participantes, sendo um problema frequente e intensamente vivenciado por estes. Tornam-se válidas medidas que contribuam para a diminuição dos impactos psicológicos sofridos por esses profissionais, como a ajuda de psicólogos para promover a saúde mental e reduzir os efeitos negativos.

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Biografia do Autor

Adriane Porto Santos

Graduanda em enfermagem na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Membro diretor/ vice-diretora de comunicação da Liga Acadêmica de Atenção ao Paciente Imunocomprometido (LAAPI-UNIRIO), membro do grupo de pesquisa Gestão, Ensino e Práticas nos Cuidados de Enfermagem - GEPCENF (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

Gicélia Lombardo Pereira

Doutora em Ciências, pelo Programa de Pós Graduação Enfermagem e Biociência da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Mestre em Enfermagem, pelo Programa de Pós Graduação Enfermagem (PPGENF) da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO. Graduação em Enfermagem e Obstetrícia, pela Universidade Gama Filho. Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Nível de Especialização. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica - EEAP/UNIRIO. Enfermeira Assistencial da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro,  Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Marilza Pereira Dutra

Graduanda em enfermagem na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Membro diretor/ vice-presidente da Liga Acadêmica de Atenção ao Paciente Imunocomprometido (LAAPI-UNIRIO), membro diretor da Liga Acadêmica de Feridas e Curativos (LAFEeC-UNIRIO).

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Publicado

06/01/2023

Como Citar

Porto Santos, A., Lombardo Pereira, G., & Pereira Dutra, M. (2023). ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS RESIDENTES NAS DOENÇAS EMERGENTES. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 4(1), e412552. https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2552