O JOGO LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O CÁLCULO MENTAL DA MULTIPLICAÇÃO PARA ALUNOS DO 6º ANO

Autores

  • Alessandro da Silva
  • Aldo Luiz da Costa

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v4i3.2961

Palavras-chave:

Jogo lúdico, Estratégia didática, Escola

Resumo

O trabalho em questão apresenta uma estratégia que pretende contribuir para o estímulo do cálculo mental da multiplicação em alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Acreditamos que essa intervenção pedagógica nesse ano escolar seja importante, haja vista ser um período em que os alunos já vivenciaram o algoritmo do cálculo multiplicativo e são adolescentes que estão chegando aos 12 anos, idade em que normalmente o raciocínio hipotético-dedutivo está mais desenvolvido. Optamos em criar um jogo lúdico educacional que pudesse corresponder às expectativas dos alunos e, além disso, fazê-los compreender o seu sentido e sua dinâmica, sendo ao mesmo tempo recreativo e instrucional. O jogo foi apresentado e posto em prática pelos alunos de uma escola pública da Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, sendo possível notar que muitos deles ficaram bastante animados e interessados em participar. Os resultados superaram nossas expectativas, por se tratar de turma de adolescentes eufóricos, retornando das solitárias aulas na modalidade remota por conta da pandemia da Covid -19.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandro da Silva

Professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro.

 

Aldo Luiz da Costa

Licenciado em Matemática pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro.

Referências

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. Edições Loyila, 8ª edição. – São Paulo, 1974

ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias De Ensinagem. In: Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.

BAUMGARTEL, Priscila; POSSAMAI, J. Jogo didático e o desenvolvimento do cálculo mental. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo, v. 11, n. 3, p. 465-485, 2020.

BESSA, S.; COSTA; V. G. Operação de multiplicação: possibilidades de intervenção com jogos. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 98, n. 248, p. 130-147, jan./abr. 2017

BIGODE, Antônio José Lopes; GIMENEZ, Joaquim. Metodologia para o ensino da aritmética: competência numérica no cotidiano. São Paulo: FTD, 2010.

BOURDENET, G. (2007). Le calcul mental. Activités mathématiques et scientifiques, 61, 5-32. Strasbourg: IREM.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRITO, M. R. F. (Org.). Psicologia da Educação Matemática. Florianópolis: Insular, 2001.

PARRA, C; SAIZ, I. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, p.36- 47, 1996.

CONTI, K. C.; NUNES, L. M. DE A. Cálculo mental em questão: fundamentação teórica e reflexões. Revemop, v. 1, n. 3, p. 361-378, 1 set. 2019.

CUNHA, Luciana Aparecida da, O Cálculo Mental na perspectiva do sentido de número: uma proposta didática para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental / Luciana Aparecida da Cunha. – Bauru, 2021 158 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências, Bauru.

FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sérgio. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006.

CAMAS, Nuria Pons Villardel (Orgs.) Metodologias pedagógicas inovadoras: contextos da educação básica e da educação superior. Curitiba: Editora IFPR,2018.197 p.v.1.

FONTES, Cíntia Gomes da. O valor e o papel do cálculo mental nas séries iniciais. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

GRANDO, R. C. O Conhecimento Matemático e o Uso de Jogos na Sala de Aula. 2000. 239 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

GUIMARÃES, Sheila Denize; FREITAS, José Luiz Magalhães de. Um olhar sobre o papel do cálculo mental para a aprendizagem de conceitos matemáticos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. IN: IX ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Anais do IX ENEM: Diálogos entre a Pesquisa e a Prática Educativa. SBEM, 2007, p. 1-11.

KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980

MAZZIONI, S. As estratégias utilizadas no processo de ensino - aprendizagem: concepções de alunos e professores de ciências contábeis. Chapecó, Unochapecó, 2006.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: HUCITEC/ ABRASCO, 1996. _ (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2002.

MOREIRA, Maria Ilone. A ludicidade no ensino da matemática. 23/10/2010.

NOGUEIRA, C. Classificação, seriação e contagem no ensino do número. Marília: Oficina Universitária Unesp, 2007.

NOTEBOOM, A., BOKLOVE, J. & NELISSEN, J. (2001). Glossary Par I. In M. Heuvel- Panhuizen (Ed.) Children learn mathematics (pp. 89-91). Netherlands: Freudenthal Institute (FI) Utrecht University & National Institute for Curriculum Development (SLO).

PARRA, C. Cálculo mental na escola primária. IN: PARRA, C.; SAIZ, I. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, p. 186-235, 1996.

PEREIRA, Daniel Silva. O desenvolvimento e integração de estratégias de cálculo mental no 5. º ano de escolaridade. 2016. Tese de Doutorado. Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa.

PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Tradução: Maria Alice Magalhães D’ Amorim e Paulo Sergio Lima Silva - 24º Ed. Rio de Janeiro: FORENSE UNIVERSITARIA, 1999.

POLYA, G. A arte de resolver problemas. Primeira reimpressão. Tradução e adaptação de Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciências, 1986.

PRENSKY, M. Digital Game-Based Learning. New York: Paragon House, 2007.

RAMOS, Daniela Karine; LORENSET, Caroline Chioquetta; PETRI, Giani. Jogos educacionais: contribuições da neurociência à aprendizagem. Revista X, v. 2, n. 1.2016, 2016.

RIBEIRO, Raquel. Cálculo mental: quanto mais diversos os caminhos, melhor. Nova Escola, São Paulo, 1 abr. 2005.

SALEN, K. & ZIMMERMANN, E. Rules of Play: Game Design Fundamentals. MIT Press. 2003.

SMOLE, K. S; DINIZ, M. I; MILANI, E. Cadernos do Mathema. Jogos de matemática de 6º a 9º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.

STAREPRAVO. A. R. Mundo das ideias. Jogando com a matemática: números e operações. Curitiba: Aymará, 2009.

TESSER, Ivete Câmera; CIANI, Andréia Büttner. A utilização de alguns jogos como recursos didáticos no ensino e aprendizagem de operações matemáticas básicas.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VALENTE, W. R,; PINHEIRO, N V. L.; Chega de decorar a tabuada! – as cartas de Parker e a árvore do cálculo na ruptura de uma tradição.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

WANGENHEIM, C. G. & WANGENHEIM, A. Ensinando Computação com Jogos. Florianópolis/SC: Bookes Editora, 2012.

Downloads

Publicado

28/03/2023

Como Citar

Silva , A. da, & Costa , A. L. da. (2023). O JOGO LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O CÁLCULO MENTAL DA MULTIPLICAÇÃO PARA ALUNOS DO 6º ANO. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 4(3), e432961. https://doi.org/10.47820/recima21.v4i3.2961