TELERREABILITAÇÃO E TELEMONITORAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19

Resumo

Introdução: A COVID-19 tem representado um desafio global aos sistemas de saúde, expandindo em velocidade crescente de óbitos. Métodos para controlar a propagação da doença como o isolamento social e o rastreio dos contactantes dos casos têm sido utilizados no mundo. Com o surgimento da COVID-19 foi necessário a expansão das aplicações e adoção de tecnologias de Telessaúde. Objetivo: Descrever os efeitos da telerreabilitação e do telemonitoramento cardiorrespiratório nos pacientes DPOC em isolamento social. Método: Pesquisa transversal, prospectiva. Foram avaliados 8 pacientes com diagnóstico de DPOC. Foram realizados 10 encontros através de plataforma digitais. Para avaliação foram aplicados os questionários de Medida de Independência Funcional, SF-36, Airways questionnaire 20 e Inventário de Depressão de Beck II, inicial e ao final do protocolo. Resultados: Houve resultados positivos, tendo visto que o telemonitoramento e a telerreabilitação foram uma alternativa para esses pacientes manterem o tratamento. E assim o protocolo de reabilitação manteve a funcionalidade dos indivíduos,  quanto à melhora de sintomas de ansiedade  25% dos pacientes tinham sintomas de depressão e após o programa de reabilitação somente 12,5% apresentou sintomas. O grau obstrutivo de vias áreas 37,5% dos participantes apresentaram grau de acometimento leve e após o programa 50%. De forma que houve aumento da pontuação da qualidade de vida dos mesmos. Conclusão: Verificamos que o telemonitoramento e telerreabilitação podem auxiliar na continuidade do programa de reabilitação fisioterapêutica dos pacientes com DPOC, superando as dificuldades de funcionalidade, obstrução de vias aéreas e depressão, melhorando assim a qualidade de vida.