FRATURA ISOLADA DO PROCESSO CORACOIDE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v4i6.3425

Palavras-chave:

Processo coracoide, Fratura, Luxação acromioclavicular, Escápula, Trauma

Resumo

Fraturas da escápula são relativamente raras, com destaque para as fraturas isoladas do processo coracoide, correspondendo cerca de 2 a 13% das fraturas da cintura escapular. Neste trabalho, descrevemos o caso clínico de um paciente masculino, de 55 anos, que deu entrada com queixa de dor em ombro direito há 10 dias, após queda de andaime de cerca de 3 metros durante serviço, com impacto direto em membro. Ao exame físico, paciente apresentava dor à movimentação, limitação parcial de ADM e neurovascular preservado. Solicitou-se radiografias da série trauma para ombro direito, evidenciando fratura do processo coracoide direito. Como conduta, optou-se pelo tratamento cirúrgico para correção da fratura. Desta forma, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de fratura isolada do processo coracoide, destacando-se a baixa incidência da fratura frente aos demais casos, contribuindo com os dados para enriquecer a literatura, fazendo com que a comunidade médica possa ter conhecimento para poder compreender melhor o tema exposto e propiciar melhor tratamento aos futuros pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Igor Luis Silva Miranda

Acadêmico de Medicina - Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas- MG, Brasil.

Gabriel de Almeida Braga

Acadêmico de Medicina - Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas- MG, Brasil.

Gabriel Lopes Araújo Ferreira

Acadêmico de Medicina - Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas- MG, Brasil.

Rafael Castro Lemos Nascimento

Acadêmico de Medicina - Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas- MG, Brasil.

Rubens Bittencourt

Residente de Ortopedia e Traumatologia- Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas- MG, Brasil.

Berg Benicio Oliveira Baldansi

Chefe do Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Serviço de Ortopedia e Traumatologia- Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas- MG, Brasil.

Referências

Barbieri, C. H., Mazzer, N., Mendonça, F. H., & Damasceno, L. H. F. (2001). Fraturas da escápula. Rev Bras Ortop, 36(07), 245-254.

Güleç, A., Kütahya, H., Göncü, R. G., & Toker, S. (2014). Isolated fracture of the coracoid process. Case Reports in Orthopedics, 2014.

Liau, G. Z. Q., Phua, S. K. A., Li, T., Yap, K. Y., Teo, R. W. L., & Manohara, R. (2021). Concomitant fracture of the coracoid process following acromioclavicular joint dislocation. Annals of the Academy of Medicine, Singapore, 50(5), 438-440.

Medina, G. I. S., Garofo, A. G. P., D’Elia, C. O., Bitar, A. C., Castropil, W., Schor, B. (2014). FRATURA DO PROCESSO CORACOIDE ASSOCIADA A LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR. Revista Ortopedia e Traumatologia Ilustrada, 5, 7-11.

Mohammed, H., Skalski, M. R., Patel, D. B., Tomasian, A., Schein, A. J., White, E. A., ... & Matcuk Jr, G. R. (2016). Coracoid process: the lighthouse of the shoulder. Radiographics, 36(7), 2084-2101.

Ogawa, K., Matsumura, N., & Ikegami, H. (2012). Coracoid fractures: therapeutic strategy and surgical outcomes. Journal of Trauma and Acute Care Surgery, 72(2), E20-E26.

Ogawa, K., Yoshida, A. T. S. U. S. H. I., Takahashi, M. A. S. A. A. K. I., & Ui, M. I. C. H. I. M. A. S. A. (1997). Fractures of the coracoid process. The Journal of bone and joint surgery. British volume, 79(1), 17-19.

Pozzi, I., Reginaldo, S., Almeida, M. V., Cristante, A. F. (2011). Manual de trauma ortopédico. SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Terra, BB, Figueiredo, EAD, Marczyk, CSF, Monteiro, GC, Pochini, ADC, Andreoli, CV, & Ejnisman, B. (2012). Osteotomias do processo coracóide: um estudo anatômico. Revista Brasileira de Ortopedia , 47 , 337-343.

Downloads

Publicado

23/06/2023

Como Citar

Miranda, I. L. S., Braga, G. de A., Ferreira, G. L. A., Nascimento, R. C. L., Bittencourt, R., & Baldansi, B. B. O. (2023). FRATURA ISOLADA DO PROCESSO CORACOIDE. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 4(6), e463425. https://doi.org/10.47820/recima21.v4i6.3425