PROTAGONISMOS LEIGOS ALTERNATIVOS NAS TRAJETÓRIAS DE SAÚDE: DA MEDICALIZAÇÃO À ‘NATURALIZAÇÃO’ DA VIDA.
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i5.344Palavras-chave:
Medicinas alternativas e complementares, Protagonismos alternativos de saúde, MedicalizaçãoResumo
Este artigo pretende refletir sobre as propriedades heurísticas dos ‘protagonismos leigos alternativos’ nas trajetórias de saúde para a compreensão da resistência ou reforço da medicalização da vida, através da procura do ‘natural’ observada nos discursos dos utilizadores de medicinas alternativas e complementares (MAC), recolhidos através de entrevistas semiestruturadas[1]. Os ‘protagonismos leigos alternativos’ refletem processos subjacentes à construção de trajetórias individuais de relação com a saúde, onde são mobilizadas abordagens alternativas, complementares ou não-convencionais que se diferenciam das do sistema biomédico. Para isso estabelecemos um diálogo teórico que parte da racionalidade biomédica dominante, para o questionamento dos sentidos e significados da agência leiga que integra o recurso às MAC nas suas trajetórias de saúde. O enfoque da nossa reflexão centra-se na compreensão das lógicas da ação leiga presentes na construção das trajetórias de saúde. São estes sentidos e lógicas que abordamos neste artigo, debatendo de que modo a procura de uma saúde e de um ‘saudável’ associados à natureza e ao ‘natural’ constituem uma resistência ou um reforço da medicalização da vida.
[1] A pesquisa foi efetuada no âmbito de tese de doutoramento de Rosa, R. (2013). Protagonismos leigos alternativos nas trajetórias de saúde. Tese de doutoramento. Universidade Aberta. Lisboa. Apoio da FCT-BD: SFRH/BD/30210/2006
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