USO DE MARCADORES BIOLÓGICOS PARA AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA DE PACIENTES COM COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i6.436Palavras-chave:
infecção por coronavirus, mortalidade, biomarcadores, prognóstico, conduta do tratamento medicamentosoResumo
Objetivos: A COVID-19 provoca, principalmente, infecção do trato respiratório inferior, entretanto, alguns pacientes podem cursar com complicações em outros sistemas, exigindo cuidados intensivos. Portanto, dada a variação da severidade dos casos, que vão de quadros assintomáticos a graves, começou-se a estudar os marcadores biológicos como medidas preditivas no prognóstico da doença. Por isso, este estudo teve como objetivo avaliar os principais biomarcadores mencionados na literatura para predizer o prognóstico dos pacientes. Métodos: Fora realizada uma revisão de literatura narrativa, de caráter amplo por meio das bases de dados PUBMED/Medline e SciELO, a fim de descrever os principais biomarcadores que podem ser utilizados na avaliação prognóstica de pacientes com COVID-19. Foram analisados artigos completos e gratuitos, publicados há 1 ano, nas línguas inglesa e portuguesa, de forma que, 40 estudos compuseram a amostra final. Resultados: Analisou-se a albumina, dímero D (DD), desidrogenase lática (DHL), ferritina, fibrinogênio, interleucina 6 (IL-6), linfopenia e neutrofilia, procalcitonina, proteína C reativa (PCR) e troponina cardíaca T e I, caracterizando as peculiaridades de cada um diante da doença. Conclusão: Foi notório o destaque do DD, DHL, IL-6, linfopenia, neutrofilia e PCR como os melhores preditores de gravidade e de pior desfecho da COVID-19. Entretanto, todos estudos mencionados apresentam limitações, sendo necessários mais estudos para avaliação de outros biomarcadores.
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