IMPACTOS DA COVID-19 NA SINTOMATOLOGIA ANSIOSA NUMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i6.464Palavras-chave:
Ansiedade, Escala para Transtorno de Ansiedade Generalizada, Epidemiologia, Estudo TransversalResumo
Introdução: A medida preventiva do isolamento social durante as pandemias se encontra associada a diferentes manifestações psicopatológicas, sobretudo, naquelas relacionadas aos transtornos de ansiedade. Objetivos: Avaliar a prevalência de ansiedade numa amostra da população brasileira. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo CEP/UNIFESO, CAAE n.º 38114020.1.0000.5247 que obteve a participação voluntária de 801 sujeitos de pesquisa. Os dados foram extraídos de um questionário on-line disponibilizado por 15 dias, a partir do dia 2 de outubro de 2020. Para caracterização dos sintomas ansiosos, utilizou-se a escala de Transtorno Generalizado de Ansiedade (GAD-7). Resultados: Do total dos entrevistados, 13,7% demonstraram sintomas mínimos ou ausentes associados à ansiedade; 34,9% sintomas leves; 21,7% sintomas moderados; e 30,1% sintomas graves. Os grupos com sintomas indicativos de transtorno de ansiedade (escore ≥ 10) foram compostos por 413 indivíduos (51,5% da amostra total), em sua maioria do gênero feminino (91,5%) e com média de idade de 27,8 anos. Na análise de regressão logística, gênero masculino, status de estudante e história prévia de transtorno de ansiedade foram encontrados como fatores de risco para ansiedade. Conclusões: A alta prevalência dos sintomas ansiosos observada é preocupante, haja vista que uma parcela desses indivíduos poderá evoluir para um quadro crônico, agravando a carga de pacientes com transtornos mentais no futuro.
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