A ESPERA DO TRANSPLANTE RENAL: O ENFRENTAMENTO DO PACIENTE EM HEMODIÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.4727Palavras-chave:
Enfermagem, Diálise, TranspolanteResumo
Introdução: O doente que é diagnosticado com insuficiência renal crônica e que necessita de terapia renal substitutiva passa por um processo de mudança no estilo de vida, aceitação de sua nova condição, incertezas e anseios. E quando o transplante se apresenta como mais uma opção de terapia, não sendo associado a uma cura, mas proporcionando uma melhora na qualidade de vida do paciente e a independência de uma máquina para sobreviver, observam-se grandes anseios, inseguranças, frustrações. A enfermagem tem um papel importante na educação em saúde nesse momento, já que está tão presente no tratamento da doença renal crônica. Objetivo: Investigar e compreender a ansiedade vivenciada por pacientes com doença renal crônica, que fazem hemodiálise e estão em lista de espera para transplante renal. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou inicialmente com uma busca ativa de caráter bibliográfico para obter embasamento sobre o tema. Para coletar os dados e responder aos objetivos propostos, foi realizada uma entrevista semiestruturada, dirigida pela própria pesquisadora. Os dados foram coletados em novembro de 2023, com 15 pacientes em tratamento dialítico na clínica de hemodiálise no hospital universitário de Vassouras-RJ. Resultados: Como resultado, foram observados o medo e a ansiedade que esses pacientes vivenciam enquanto estão na fila do transplante. Conclusão: os pacientes que passam pelo tratamento de hemodiálise e que aguardam o transplante vivenciam muitos sentimentos como medo e ansiedade sobre seu futuro e depositam todas suas expectativas no transplante ser sua cura, buscando poder se libertar da máquina.
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