MANUSEIO DE DISPOSITIVOS INALATÓRIOS E CONTROLE DA ASMA BRÔNQUICA EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO PÚBLICO NO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i6.475Palavras-chave:
Dispositivos inalatórios, Asma brônquica, educação em saúdeResumo
Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 2016 a dezembro de 2017. Avaliou-se 147 pacientes de ambos os sexos, com idade entre <18 à >70 anos, com diagnóstico de asma brônquica (AB) e que faziam uso de dispositivo inalatório (DI) há no mínimo um (1) ano e regularmente por pelo menos três (3) meses, estando em acompanhamento médico em ambulatórios do Sistema Único de Saúde (SUS). O autoconhecimento foi avaliado através de um questionário individual semiestruturado. Entre os entrevistados, 58% (IC95% 49,8-65,8) eram do sexo masculino e a faixa etária mais frequente foi <18 anos (39%, IC 95% 30,9-46,7). 75% (IC95% 67,8-81,8) dos entrevistados fazem uso do inalador dosimetrado (ID) e 25% (IC95% 18,2-32,2) do inalador de pó seco (IPS). O uso do ID foi mais frequente entre os menores de 18 anos (40%), seguido de 51-70 (26%), 19-30 (15%), 3- 50 (12%) e acima de 70 (7%). Para o IPS, na faixa etária de 51-70 anos, houve uma frequência de uso de 36%, seguida dos menores de 18 anos (23%), 19-30 (18%), 31-50 (16%) e mais de 70 (7%). Não houve associação significativa entre variáveis demográficas e socioeconômicas com o controle da AB usando DIs (p > 0,05). A maioria dos entrevistados apresentou um conhecimento entre “satisfatório” a “bom/ótimo” acerca dos métodos de preservação e limpeza dos DIs, mas boa parte apresentou “desconhecimento parcial” quanto à execução correta da técnica para o uso dos DIs, ID ou IPS.
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