INOVAÇÕES NO MANEJO CLÍNICO DA EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.4773

Palavras-chave:

Gerenciamento clínico, Epidermólise Bolhosa, Tratamento Farmacológico

Resumo

A epidermólise bolhosa distrófica é uma doença rara e hereditária caracterizada pela fragilidade da pele, que ocasiona bolhas na pele devido a pequenos traumas ou atritos, os quais surgem desde o nascimento. Seu manejo clínico baseia-se principalmente em tratamento de suporte sem o propósito de medidas curativas. Portanto, esta pesquisa emerge do questionamento: quais são as atualizações no manejo terapêutico frente a um quadro de epidermólise bolhosa distrófica? Este estudo trata-se de uma revisão de bibliográfica do tipo integrativa de caráter qualitativo e abordagem exploratória. Para compor o estudo, após uma análise criteriosa, foram selecionados 16 artigos. Os principais resultados evidenciaram algumas terapias em ascensão como a injeção intradérmica de fibroblastos, a qual possui uma tendência de maximizar a aderência na junção dermo-epidérmica, além de promover a síntese de colágeno tipo VII. Ainda, a utilização da gentamicina mostrou uma melhora na cicatrização das feridas, maior expressão de colágeno tipo VII e minimização da formação de novas bolhas desses pacientes. Por fim, o uso da losartana, um anti-hipertensivo que proporciona redução na atividade do TGF-β e se usado em associação com trametinibe demonstrou potencializar a sua ação anti-inflamatória sucedendo em atenuação das bolhas e melhora no estado nutricional, sendo notável o progresso clínico do paciente. Portanto, por se tratar de novas terapias farmacológicas, ainda se faz necessário novos estudos para confirmação e maiores delimitações sobre os indivíduos com epidermólise bolhosa que serão beneficiados com o manejo específico segundo a etiologia da doença, além da definição da dosagem dos fármacos em estudo.

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Biografia do Autor

Nikhole Oliveira

Graduanda em Medicina. Centro Universitário do Espírito do Santo, Colatina, Espírito Santo, Brasil. 

Carla Mildeberg

Graduanda em Medicina. Universidade Vila Velha, Vila Velha, Espirito Santo, Brasil. 

Emily Nogueira Küster

Graduanda em Medicina. Centro Universitário do Espírito do Santo, Colatina, Espírito Santo, Brasil.

Gabriella Assunção Alvarinho Sepulbeda

Graduanda em Medicina. Universidade Nove de Julho, Vila Prudente, São Paulo, Brasil. 

Kamily Evan de Castro Mendes

Graduanda em Medicina. Centro Universitário do Espírito do Santo, Colatina, Espírito Santo, Brasil. 

Katrine Capistrano Pereira Berteli

Graduanda em Medicina. Centro Universitário do Espírito do Santo, Colatina, Espírito Santo, Brasil.

Milena Magalhães Chaves

Médica. Fundação Educacional do Município de Assis, Assis, São Paulo, Brasil. 

Brenda Mendes Veloso

Médica. Hospital Sílvio Avidos, Colatina, Espírito Santo, Brasil. 

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Publicado

20/01/2024

Como Citar

Oliveira, N., Mildeberg, C., Nogueira Küster, E., Assunção Alvarinho Sepulbeda, G., Evan de Castro Mendes, K., Capistrano Pereira Berteli, K., … Mendes Veloso, B. (2024). INOVAÇÕES NO MANEJO CLÍNICO DA EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 5(1), e514773. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.4773