VAGINOSE BACTERIANA EM MULHERES GRÁVIDAS: IMPACTO NA SAÚDE MATERNA E FETAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.4792

Palavras-chave:

Vaginose bacteriana, Gravidez, Saúde materna, Saúde fetal

Resumo

A vaginose bacteriana (VB) é prevalente na gestação, afetando a saúde materna e fetal. Estudos relacionam sua incidência em gestantes variando de 5% a 30%. As complicações incluem parto prematuro, rotura prematura de membranas (ROM) e riscos neonatais, indicando a importância da compreensão e intervenção nesse contexto. Objetivo: Essa revisão busca fornecer uma visão abrangente dos aspectos clínicos, epidemiológicos e terapêuticos da vaginose bacteriana em mulheres grávidas, bem como seus potenciais desdobramentos na saúde materno-fetal. Metodologia: A metodologia inclui a revisão de estudos publicados nos últimos 10 anos, selecionados por critérios específicos de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: Mecanismos fisiopatológicos indicam que desequilíbrios na microbiota vaginal podem contribuir para complicações obstétricas, como parto prematuro e ROM. Estudos mostram uma variação na prevalência da VB, associada a complicações obstétricas e aumento do risco de infecções pós-parto. Impactos a longo prazo incluem condições neonatais adversas, como asma infantil e distúrbios neurocomportamentais. Considerações Finais: A VB está ligada a complicações perinatais significativas, destacando a necessidade de identificação precoce e estratégias terapêuticas eficazes. Terapias alternativas, como probióticos e microbiotação vaginal, surgem como promissoras diante da resistência aos antibióticos. Estratégias educacionais e de rastreamento precoce são cruciais para intervenções oportunas e minimização de riscos perinatais, destacando a urgência de pesquisas aprofundadas para melhorias nos desfechos gestacionais e neonatais.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Lucas Mainardo Rodrigues Bezerra

    Acadêmico de Medicina, Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP. Parnaíba-PI,
    Brasil. 

  • Sedrik Pinheiro Pereira dos Santos

    Acadêmico de medicina, Centro universitário do Maranhão-Uniceuma, São Luís-MA, Brasil. 

  • Plínio Rocha Oliveira

    Acadêmico de medicina, Centro universitário do Maranhão-Uniceuma, São Luís-MA, Brasil. 

  • João Sérgio de Sousa Moura

    Acadêmico de Medicina, Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP. Parnaíba-PI,
    Brasil. 

  • Rafael Victor de Andrade Medeiros e Almeida

    Acadêmico de Medicina, Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP. Parnaíba-PI,
    Brasil. 

  • Bruna de Sousa Loiola

    Acadêmica de Medicina, Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP. Parnaíba-PI,
    Brasil. 

  • Lucas Falcão Ferreira

    Acadêmico de Medicina, Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP. Parnaíba-PI,
    Brasil. 

  • Paola Sthéfanie Gonçalves de Caldas

    Acadêmica de Medicina, Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP. Parnaíba-PI,
    Brasil. 

Referências

CAREY, J. C. et al. Metronidazole to prevent preterm delivery in pregnant women with asymptomatic bacterial vaginosis. New England Journal of Medicine, v, 342, n. 8, p. 534-540, 2017.

FETTWEIS, J. M. et al. The vaginal microbiome and preterm birth. Nature medicine, v. 25, n. 6, p. 1012-1021, 2019.

FREDRICKS, D. N. et al. Molecular methods for diagnosis of vaginitis. Clinical microbiology reviews, v. 13, n. 1, p. 1-40, 2020.

HAY, P. E. et al. A longitudinal study of bacterial vaginosis during pregnancy. Sexually transmitted infections, v. 93, n. 5, p. 356-363, 2017.

HAY, P. E. et al. A longitudinal study of bacterial vaginosis during pregnancy. Sexually transmitted infections, v. 93, n. 5, p. 356-363, 2017.

HILLIER, S. L. et al. Association between bacterial vaginosis and preterm delivery of a low-birth-weight infant. New England Journal of Medicine, v. 342, n. 14, p. 1-7, 2016.

KOUYOUMJIAN, S. P. et al. The association between bacterial vaginosis and adverse pregnancy outcomes: a review of the literature. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 127, n. 1, p. 14-27, 2020.

KOUYOUMJIAN, S. P. et al. The association between bacterial vaginosis and adverse pregnancy outcomes: a review of the literature. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 127, n. 1, p. 14-27, 2020.

LEV-SAGIE, A. et al. Vaginal microbiome transplantation in women with intractable bacterial vaginosis. Nature medicine, v. 25, n. 10, p. 1500-1504, 2019.

LEV-SAGIE, A. et al. Vaginal microbiome transplantation in women with intractable bacterial vaginosis. Nature medicine, v. 25, n. 10, p. 1500-1504, 2019. DOI: https://doi.org/10.1038/s41591-019-0600-6

MACHADO, D. et al. Antimicrobial resistance and molecular epidemiology of Lactobacillus spp. recovered from the human vaginal microbiota. BMC microbiology, v. 16, n. 1, p. 1-11, 2016.

ODUYEBO, O. O. et al. Bacterial vaginosis in pregnancy: current findings and future directions. Epidemiologic reviews, v. 35, n. 1, p. 102-118, 2013.

RALPH, S. G. et al. Bacterial vaginosis-associated bacteria in men: association of Leptotrichia/Sneathia spp. with BV in male sex partners of women with BV. PloS one, v. 14, n. 4, p. e0219725, 2019.

SCHWEBKE, J. R.; MOTE, C. A. The relationship of bacterial vaginosis and male infertility. Current opinion in infectious diseases, v. 27, n. 1, p. 67-71, 2014.

SIMOES, J. A. et al. A population-based study of bacterial vaginosis in postmenopausal women: associations with hormone therapy, vaginal symptoms, and other reproductive health conditions. Menopause, v. 22, n. 9, p. 925-931, 2015.

TUROVSKIY, Y. et al. Susceptibility of Gardnerella vaginalis biofilms to natural antimicrobials subtilosin, ε-poly-L-lysine, and lauramide arginine ethyl ester. Infectious diseases in obstetrics and gynecology, 2017.

Downloads

Publicado

18/01/2024

Como Citar

VAGINOSE BACTERIANA EM MULHERES GRÁVIDAS: IMPACTO NA SAÚDE MATERNA E FETAL. (2024). RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 5(1), e514792. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.4792