A VIOLÊNCIA INTRÍNSECA DO TRABALHO DO POLICIAL MILITAR E OS IMPACTOS NA SAÚDE FÍSICA E MENTAL: UMA ANÁLISE DOS PROGRAMAS DE SAÚDE LABORAL NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i2.4890Palavras-chave:
Violência, Policial militar, Saúde físisca e mental do policial, programas de prevençãoResumo
O objetivo deste estudo foi examinar os conceitos que embasam as relações estabelecidas entre a organização do trabalho do policial militar e a manutenção da saúde física e mental desses profissionais quando no exercício de atividades em face das demandas da sociedade atual. A metodologia se classifica como bibliográfica, desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros, monografias e artigos científicos pesquisados em mecanismos de busca online, além de material pertinente à Polícia Militar do Paraná; exploratória, dedutiva e qualitativa. Os resultados mostraram que o aumento da criminalidade e da violência em âmbito geral tem colocado cada vez mais o policial militar no atendimento de variados tipos de ocorrências, determinando uma ampliação da exposição destes profissionais com indivíduos de todas as classes sociais, que apresentam níveis de periculosidade diversificados e disposição para o cometimento de atos em represália às ações policiais militares. Os estudos analisados permitiram entender que a atividade do policial militar é constituída por múltiplos riscos ocupacionais que podem gerar sérios agravos à saúde física e mental. Pode-se concluir que os motivos relacionados com a violência intrínseca do trabalho policial militar e os impactos gerados na saúde física e mental dos profissionais parte da própria organização do trabalho policial e também da dinâmica da violência durante a prestação de serviços que são cadenciadas pelos novos ritmos de convivência na sociedade.
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