ANÁLISE DA VARIABILIDADE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM RECIFE-PE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i7.512Palavras-chave:
Extremos pluviométricos, Teste MK, Sistemas Meteorológicos, Imagens de SatéliteResumo
A cidade de Recife-PE possui singularidades geográficas que interferem na distribuição temporal e espacial da precipitação, que está associada com fatores topográficos, deslocamento dos ventos, vegetação, urbanização, entre outros. Dessa forma, essa localidade apresenta um forte potencial para ocorrência de eventos extremos de precipitação, seja ele por alagamentos, inundações ou deslizamentos de terra afetando a qualidade de vida da população. Buscou-se analisar o comportamento dessa variável por meio dos dados mensais de precipitação compreendendo o período de 1961 a 2019, obtidos a partir do Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), imagens do satélite GOES-12, do banco de dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) e dados do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM). Para verificar a ocorrência ou não de tendências nas séries temporais, utilizou-se o teste de Mann-Kendall (MK). Esse teste utiliza a hipótese nula H0, quando não há tendência de precipitação e a hipótese alternativa H1, quando há tendência na série de dados, para o mês de março negativamente ao nível de 5% (p<0,05), rejeitando-se a hipótese nula. A partir das imagens do satélite TRMM, dos dados do INMET e das imagens de satélite GOES-12, evidenciou-se que o sistema meteorológico Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), com sua atividade convectiva favorável e sua posição climatológica mais ao sul do Equador contribuiu nos acumulados de precipitação observados em Recife-PE.
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