O USO DE HIDROQUINONA PARA TRATAR MELASMA E SUA RELAÇÃO COM A OCRONOSE EXÓGENA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.5138

Palavras-chave:

Hidroquinona, Ocronose exógena, Hiperpigmentação, Melasma

Resumo

As hipermelanoses são enfermidades que acometem os tecidos da derme e epiderme e se caracterizam pela capacidade de alteração na pigmentação da pele. Os recorrentes números dessas alterações levaram ao aumento da produção de cosméticos com funções clareadoras. A hidroquinona é um composto fenólico, amplamente utilizado na indústria alimentícia como antioxidante e na indústria cosmética e dermatológica, devido às suas propriedades despigmentantes. No entanto, diversos estudos têm levantado preocupações sobre sua segurança e efeitos adversos, como a ocronose exógena. A ocronose exógena é uma condição dermatológica caracterizada pela hiperpigmentação negro-azulada fuliginosa, localizada na região onde foi aplicado o agente causador, como o uso prolongado e inadequado da hidroquinona. A exposição crônica a altas concentrações dessa substância pode levar ao acúmulo desta nos tecidos, resultando em danos irreversíveis à pele e à cartilagem. Desta forma, ressalta-se a importância do controle referente ao uso sem acompanhamento profissional dessa substância.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Yara Paloma de Souza Araújo

    Graduanda de Biomedicina. Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.

  • Isabela de Lima Barbosa

    Graduanda de Biomedicina. Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.

  • Jessica Soares da Silva Braga

    Graduada em Biomedicina, especialista em Biomedicina estética, graduanda em Odontologia e docente e preceptora. Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.

Referências

Swalwell H, Latimer J, Haywood RM, Birch-Machin MA. Investigating the role of melanin in UVA/UVB- and hydrogen peroxide-induced cellular and mitochondrial ROS production and mitochondrial DNA damage in human melanoma cells. Free Radical Biology and Medicine. 2012 fev;52(3):626–34. DOI: https://doi.org/10.1016/j.freeradbiomed.2011.11.019

Wang SQ, Balagula Y, Osterwalder U. Photoprotection: a review of the current and Future Technologies. Dermatologic Therapy. 2010 jan;23(1):31–47. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1529-8019.2009.01289.x

Hexsel Lacerda C, et al. Epidemiology of melasma in B razilian patients: a multicenter study. International journal of dermatology. 2014;53(4):440-444. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-4632.2012.05748.x

Zhou LL, Baibergenova A. Melasma: systematic review of the systemic treatment. Inter J Dermatol. 2017;56:902-908. DOI: 10.1111/ijd.13578 DOI: https://doi.org/10.1111/ijd.13578

Sheth VM, Pandya AG. Melasma: a comprehensive update: part I. J Am Acad Dermatol. 2011;65:689-697. DOI: 10.1016/j.jaad.2010.12.046. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jaad.2010.12.046

Guirro E, Guirro R. Fisioterapia dermatofuncional. 3 ed. São Paulo: Editora Manole; 2003.

Mota L, Rocha I, Langella L. A permeação de fator de crescimento de terceira geração e princípios ativos clareadores através do microagulhamento “drug delivery” no tratamento de melasma. Melasma, estudo de caso; Beauty Fair. 2019 set.

Metsavaht LD. Hidroquinona: vilã ou heroína?. Surgical & cosmetic dermatology. Instituto Brasil de Tecnologias da Saúde; Rio de Janeiro. 2017 ago;9(3):201-203.

Costa A, Moisés TA, Cordero T, Alves CRT, Marmirori J. Associação de emblica, licorice e belides como alternativa à hidroquinona no tratamento clínico do melasma. Anais Brasileiros de Dermatologia. Instituto Brasil de Tecnologias. Campinas. 2010 abr;85(5):613–620.

Ribas J, Schettini APM, Cavalcante M de SM. Ocronose exógena induzida por hidroquinona: relato de quatro casos. Anais Brasileiros de Dermatologia. 2010 out;85(5):699–703. DOI: https://doi.org/10.1590/S0365-05962010000500017

Emad M, Moezzi J. Dastgheib, L. Therapeutic efficacy of a cream based azelaic acid 20% versus hydroquinone 4% in patients with melasma. Iranian Journal of Dermatology. 2013;16(1).

Orlandi J, Moran C, Marha G, Escobar H, Valery M. Comparative clinical study of depigmentation products on facial melasma in Latin women. Curierul Medical. 2016;59(4):29-32.

Davids L, WYK J. Khumalo, N. Jablonski, N. The phenomenon of skin lightening: Is it right to be light?. South African Journal of Science. 2016;112(11-12):1-5. DOI: https://doi.org/10.17159/sajs.2016/20160056

Bodo L, Rodrigues T, Rabito MF. Eficácia e segurança de agentes despigmentantes em comparação à hidroquinona. Revista Terra & Cultura: Cadernos de Ensino e Pesquisa. 2019 abr;2;34 (esp.):154–63.

Atefi N, Dalvand B, Ghassemi M, Mehran G. Heydarian. Therapeutic effects of topical tranexamic acid in comparison with hydroquinone in treatment of women with melasma. Dermatology and Therapy. 2017;7(3):417-424. DOI: https://doi.org/10.1007/s13555-017-0195-0

Bohjanen K. Estrutura e funções da pele. Dermatologia Clínica. Seção I Bases para diagnóstico e tratamento. 2017.

Riva D, Silva M, Marques E. O uso do minoxidil associado à tretinoína no tratamento da alopecia androgenética. Revista UNINGÁ Review. 2010;04(2):15-24.

Baroni A, Buommino E, De Gregorio V, Ruocco E, Ruocco V, Wolf R. Structure and function of the epidermis related to barrier properties. Clin Dermatol. 2012;30(3):257–262. DOI: https://doi.org/10.1016/j.clindermatol.2011.08.007

Rocha MPL. A Hidroquinona no tratamento do Melasma. Revista UNINGÁ Review. 2011;05(3):92–100.

Amabis MJ, Martho RG. Origem da Vida Citologia e Histologia Reprodução e Desenvolvimento. São Paulo: Editora Moderna; 2006.

Amabis MJ, Martho RG. Origem da Vida Citologia e Histologia Reprodução e Desenvolvimento. 2 ed. São Paulo: Editora Moderna; 2004.

Miot LDB, Miot HA, Silva MG da, Marques MEA. Fisiopatologia do melasma. Anais Brasileiros de Dermatologia. 2009 dez;84(6):623–35. DOI: https://doi.org/10.1590/S0365-05962009000600008

Alves D, Rocha S. Kashiwabara, T.Estrutura e função da pele. Medicina Ambulatorial IV. Montes Claros-MG: Dejan Gráfica e Editora; 2019.

Moore K, Dalley A, Agur A. Moore Anatomia: orientado para a Clínica. 7 ed. São Paulo: Koogan; 2014.

Junqueira LCU, Carneiro J. Histologia Básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013.

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Conheça a Pele. São Paulo: SBD; 2015.

Gartner W, Hiatt JL. Histologia Essencial. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008.

Silva CRS. Estudo da utilização do ácido hialurónico como veículo de entrega de células autólogas em substitutos de pele. [Tese de Doutorado]; 2016.

Hexsel D, Caspary P, Diniz TF, Schiling-Souza J, Siega C. Variação dos níveis de melanina da pele em áreas expostas e não expostas ao sol 30 após inverno e verão. 2013.

Abdel-Malek Z, Kadekaro AL. Human Pigmentation: Its regulation by ultraviolet light and by Endocrine, Parocrine and Autocrine Factors. In: Nordlund JJ, Boissy RE, Hearing VJ, King RA, Ortonne JP. The pigmentary system; physiology and pathophysiology. 2nd ed. New York: Blackwell Publishing; 2006. p. 410-15. DOI: https://doi.org/10.1002/9780470987100.ch20

Kede MPV. Sabatovich, O. Dermatologia Estética: Avaliação e classificação do envelhecimento cutâneo. São Paulo: Atheneu; 2015. p. 117.

Costa A. Associação de emblica, licorice e belides como alternativa á hidroquinona no tratamento clínico do melasma. An Bras Dermatol, Campinas. 2010 abr;85(5):613-620. DOI: https://doi.org/10.1590/S0365-05962010000500003

Becker S. Melasma: Ein Update zu Klinik, Therapie und Prävention (Leitthema). Der Hautarzt. 2017;68(2):120-126. DOI: https://doi.org/10.1007/s00105-016-3927-7

Del-Bino S, Ito S, Sok J, Nakanishi Y, Bastien P, Wakamatsu K, Bernerd F. Chemical analysis of constitutive pigmentation of human epidermis reveals constant eumelanin to pheomelanin ratio. Pigment Cell Melanoma Res. 2015;28:707-717. DOI: 10.1111/pcmr.12410. DOI: https://doi.org/10.1111/pcmr.12410

Barbosa G. Manejo do melasma em mulheres adultas. Research, Society and Development. 2021;10(5):e35310514874. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14874

Pollo CF. Meanings of quality of life for patients with facial melasma. Estima–Brazilian Journal of Enterostomal Therapy. 2018. DOI: https://doi.org/10.30886/estima.v16.626

Espósito, A. Exploring pathways for sustained melanogenesis in facial melasma: an immunofluorescence study. International journal of cosmetic science. 2018;40(4):420-424. DOI: https://doi.org/10.1111/ics.12468

D’elia M. African ancestry is associated with facial melasma in women: a cross-sectional study. BMC medical genetics. 2017;18:1-7. DOI: https://doi.org/10.1186/s12881-017-0378-7

Santos M, Ferro, D. A associação da Técnica de Indução de Colágeno (TIC) com o peeling químico no tratamento do melasma facial. 2017.

Mazon, V. Utilização do laser no tratamento do melasma. Maiêutica-Atividades Físicas, Saúde e Bem Estar. 2017;1(1)

Silva A. Ácido Ascórbico e Eletroterapia– Terapia Combinada no Tratamento do Melasma: Uma Revisão da Literatura. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA. 2018;12(40). DOI: https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1146

Sarkar R, Ailawadi P, Garg S. Melasma in men: A review of clinical, etiological, and management issues. The Journal of clinical and aesthetic dermatology. 2018;11(2):53.

Rahrovan S. Biophysical characteristics of melasma skin comparing with the perilesional normal skin and its relation to the melasma subtype. Pigmentary Disorders. 2015;2(222):2376-0427.1000222. DOI: https://doi.org/10.4172/2376-0427.1000222

Mohammad A, Nayaf A. Mohammad, S. Evaluation of serum α-MSH Level in Melasma. 2018;30:30.

Handog Evangeline B. Melasma and vitiligo in brown skin. Springer India. 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/978-81-322-3664-1

British Skin Foundation. Melasma. [acesso 11 out. 2023]; https://knowyourskin.britishskinfoundation.org.uk/condition/melasma/

Tamler C. Classificação do melasma pela dermatoscopia: estudo comparativo com lâmpada de Wood. Rio de Janeiro. 2009;1(5):115-119.

Downloads

Publicado

13/04/2024

Edição

Seção

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Categorias

Como Citar

O USO DE HIDROQUINONA PARA TRATAR MELASMA E SUA RELAÇÃO COM A OCRONOSE EXÓGENA. (2024). RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 5(1), e515138. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i1.5138