OCORRÊNCIA DA TOXOPLASMOSE NO AMAZONAS: UM OLHAR RETROSPECTIVO DE CINCO ANOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v5i4.5178

Palavras-chave:

Epidemiologia descritiva. Infectologia. Vacinação obrigatória. Epidemiologia

Resumo

Introdução: A toxoplasmose é uma doença infecciosa que tem como principais vias de transmissão a oral e congênita. Objetivos: Elencar os casos de toxoplasmose no Amazonas em um período retrospectivo de cinco anos. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo de levantamento de dados públicos. Resultados: De janeiro de 2019 a dezembro de 2023 foram notificados 386 casos de toxoplasmose com sete óbitos. O ano em que houve maior registro de infecção por essa doença foi 2023, com 144 casos (37,3%) e nesse mesmo ano houve o maior registro de óbitos (4 óbitos). Não houve diferença significativa em relação ao mês do ano com maior número de registros, com exceção do mês de dezembro, que foi o mês com menor número de casos em todos os anos investigados. Houve ainda um predomínio de casos no gênero feminino (58%) e também entre pessoas consideradas de raça parda (64,8%). O grupo etário mais acometido foi em indivíduos menores de 1 ano de idade, com 62,6%, sendo a grande maioria (88,6%) menores de 6 meses. Considerações: A vacinação ainda é o principal meio de prevenção da toxoplasmose, mas a promoção de ações de educação em saúde, principalmente em mulheres que estão em idade fértil e pessoas com imunidade comprometida, também são eficientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Maria Elizabete Guimarães de Sousa

Graduanda do curso de enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

 

Fabiana de Moraes Mar

Graduanda do curso de enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

 

Arimatéia Portela de Azevedo

Enfermeiro Mestre – Assistencial na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado. Professor do curso de enfermagem na Universidade Nilton Lins.

Referências

Do Carmo EL et al. Soroepidemiologia da infecção pelo Toxoplasma gondii no Município de Novo Repartimento, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde. 2016;7(4):9-9. http://revista.iec.gov.br/submit/index.php/rpas/article/view/406 DOI: https://doi.org/10.5123/S2176-62232016000400010

Walcher DL, et al. Toxoplasmose gestacional: uma revisão. Brazilian Journal of Clinical Analyses. 2017;49(4):323-7. https://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2018/01/RBAC-vol-49-4-2017-ref-273.pdf

Lúcio ÉC et al. Análise epidemiológica da infecção por Toxoplasma gondii em caprinos no estado de Pernambuco, Brasil. Brazilian Journal of Veterinary Medicine. 2016;38(1):13-18. file:///C:/Users/33822280259/Downloads/242

Serrano MGI et al. Toxoplasmose na gravidez: revisão bibliográfica. Connection Line-Revista Eletrônica do Univag. 2016;(14). https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/71576929 DOI: https://doi.org/10.18312/connectionline.v0i14.321

Peres MM, et al. Avaliação do nível de conhecimento sobre toxoplasmose por pais e/ou responsáveis de crianças em centros municipais de educação infantil em Foz do Iguaçu-PR/Brasil. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR. 2020;24(2). https://www.researchgate.net/profile/Oscar-Nihei-3/publication DOI: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v24i2.2020.6918

Nascimento MM, et al. Infecção por Toxoplasmose Congênita: relato de caso. Research, Society and Development. 2022;11(10):e420111032869-e420111032869. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32869 DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32869

De Mello CO, et al. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TOXOPLASMOSE EM GESTANTES E SOROPREVALÊNCIA NACIONAL. Arquivos Catarinenses de Medicina. 2022;51(01):71-88. https://revista.acm.org.br/index.php/arquivos/article/view/966

De Lima Filho CA, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose adquirida na gestação e congênita no período de 2019 a 2021 na I região de saúde de Pernambuco. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2023;23(5):e11828-e11828. https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/11828 DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e11828.2023

Capobiango JD, et al. Toxoplasmose adquirida na gestação e toxoplasmose congênita: uma abordagem prática na notificação da doença. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2016;25:187-194. https://www.scielo.br/j/ress/a/RhnfWJLnLvtvMtX8W9NPMHJ/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000100020

Morais RAPB, et al. Surto de toxoplasmose aguda no Município de Ponta de Pedras, Arquipélago do Marajó, Estado do Pará, Brasil: características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas. Revista Pan-Amazônica de Saúde. 2016;7(Esp):10-10. http://revista.iec.gov.br/submit/index.php/rpas/article/view/667 DOI: https://doi.org/10.5123/S2176-62232016000500016

Marzola PER, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose congênita no estado de Santa Catarina. Evidência. 2021;21(2):85-94. https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/28575 DOI: https://doi.org/10.18593/eba.28575

De Souza Parry I, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose humana no estado do Pará no período de 2010 a 2017: um estudo retrospectivo. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2024;24(2):e14956-e14956. https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/14956 DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e14956.2024

Lozano TSP. Perfil epidemiológico da toxoplasmose nas gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Araçatuba, São Paulo. 2019. https://repositorio.unesp.br/items/fd6177f5-f6ef-4b48-b577-b3b5904c696b

Barcelos NB. Resposta imunológica contra o toxoplasma gondii em pacientes imunodeprimidos pelo vírus hiv/aids. Saúde em Foco: Doenças Emergentes e Reemergentes. 2020;(1):491-509. https://downloads.editoracientifica.org/articles/200901270.pdf DOI: https://doi.org/10.37885/200901270

Rodrigues NJL et al. Atualizações e padrões da toxoplasmose humana e animal: revisão de literatura. Veterinária e Zootecnia. 2022;(29):1-15. https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/704/702 DOI: https://doi.org/10.35172/rvz.2022.v29.704

Oderinan PO, et al. A meta-analysis of Toxoplasma gondii seroprevalence, genotypes and risk factors among food animals in West African countries from public health perspectives. Prev Vet Med. 2020;176:104925. DOI: https://doi.org/10.1016/j.prevetmed.2020.104925

Tialla D, Dahourou LD, Gbati OB. Seroprevalence and factors associated with bovine and swine toxoplasmosis in Bobo-Dioulasso, Burkina Faso. Vet World. 2019;12(10):1519-23. DOI: https://doi.org/10.14202/vetworld.2019.1519-1523

Rodrigues NJL, et al. Serological antibody response of the classes IgM and IgG anti-Toxoplasma gondiiin dogs with ocular alterations. Arch Vet Sci. 2021;26(4):48-56 DOI: https://doi.org/10.5380/avs.v26i4.81431

Azevedo FPCG, et al. Serological survey and risk factors for Toxoplasma gondiiinfection in cattle from Amazonas, Brazil.Prev Vet Med. 2020; 176:104885. DOI: https://doi.org/10.1016/j.prevetmed.2020.104885

Dubeyc JP, et al. Toxoplasma gondiiinfections in horses, donkeys, and other equids: the last decade. Res Vet Sci. 2020;132:492-9. DOI: https://doi.org/10.1016/j.rvsc.2020.07.005

Rosa, VHJ et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no estado do Amazonas. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 2024;6(1):981-991. https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1250/1426 DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p981-991

Publicado

30/04/2024

Como Citar

Guimarães de Sousa, M. E., de Moraes Mar, F., & Portela de Azevedo, A. (2024). OCORRÊNCIA DA TOXOPLASMOSE NO AMAZONAS: UM OLHAR RETROSPECTIVO DE CINCO ANOS. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 5(4), e545178. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i4.5178