COMPARAÇÃO DO PERFIL QUÍMICO DE DECOCTOS DE ORÉGANO (Origanum vulgare) PREPARADOS EM DIFERENTES TEMPOS DE EXTRAÇÃO A PARTIR DE AMOSTRAS SECAS EM ESTUFA E EM CONDIÇÕES NATURAIS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i6.6534Palavras-chave:
Origanun vulgari, ESI-MS, perfil químicoResumo
Além de suas características alimentícias e organolépticas, vários condimentos apresentam fitofármacos. A maioria dessas especiarias é comercializada desidratada, para estender seu prazo de validade e minimizar o custo de estocagem e transporte. Porém, deve-se tomar o cuidado durante a desidratação para que este processo não provoque alterações nos metabólitos bioativos presentes, afetando suas propriedades medicinais. Pelo fato de as folhas desidratadas do orégano serem amplamente empregadas na produção de chás, este trabalho investigou se a secagem e o aquecimento, durante a extração, poderiam promover alterações nos metabólitos secundários presentes. A secagem em estufa a 40oC e em condições ambientes foi realizada com amostras das partes aéreas de orégano. Os materiais desidratados deram origem a decoctos, preparados com variações no período de decocção que, posteriormente, foram analisados por Espectrometria de Massas com Ionização por Electrospray (ESI-MS). A aplicação de processos de secagem distintos levou a obtenção de perfis químicos diferentes, enquanto a variação do tempo de decocção não promove variações significantes. Decoctos das folhas secas em condições ambientes resultaram em espectros nos quais os sinais mais intensos corresponderam ao ácido rosmarínico (m/z=359), um fitofármaco, e ao ácido aristolóquico (m/z= 381) um metabólito tóxico. O ácido químico foi o metabólito majoritário, encontrado nos extratos das folhas secas em estufa. Este composto é um importante precursor de ácidos clorogênicos (m/z=191).
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