FEELINGS: PROTOTIPAÇÃO DE UMA PLATAFORMA DE MONITORAMENTO EMOCIONAL E INTERVENÇÃO PSICOTERAPÊUTICA PERSONALIZADA COM BASE EM DADOS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i7.6603Palavras-chave:
Saúde mental digital, Experiência do usuário, Design centrado no usuário, Usabilidade, Heurísticas de NielsenResumo
O aumento dos transtornos mentais nas últimas décadas, intensificado por fatores sociais, econômicos e tecnológicos, evidencia a necessidade de estratégias inovadoras para ampliar o acesso a cuidados psicológicos. Nesse contexto, soluções digitais têm se mostrado promissoras, sobretudo aquelas que aliam usabilidade, empatia e acompanhamento profissional. Este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar um protótipo funcional do aplicativo Feelings, voltado ao monitoramento emocional e ao apoio psicoterapêutico digital. A pesquisa foi conduzida por meio de uma abordagem qualitativa, aplicada e exploratória, fundamentada nos princípios do design centrado no usuário e nas heurísticas de usabilidade de Nielsen. A metodologia envolveu uma revisão integrativa da literatura, levantamento de requisitos, modelagem da interface, prototipação em ambiente digital e avaliação com usuários reais, incluindo análise heurística e testes de usabilidade. O sistema proposto apresenta fluxos distintos para pacientes e profissionais da psicologia, contemplando funcionalidades como diário emocional, visualização gráfica de sentimentos, agendamento de consultas e comunicação assíncrona. Os resultados indicaram elevado nível de aceitabilidade, clareza e aderência aos princípios de usabilidade, além de potencial de impacto positivo na adesão ao cuidado emocional. O estudo contribui para o campo da saúde mental digital ao propor uma solução tecnicamente fundamentada, eticamente orientada e centrada nas necessidades reais dos usuários.
Downloads
Referências
BALIEIRO, Anderson Fernandes; PINTO, Giuliano Scombatti. A IMPORTÂNCIA DO LEVANTAMENTO DE REQUISITOS NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES. Revista Interface Tecnológica, Taquaritinga, SP, v. 21, n. 1, p. 28–39, 2025. DOI: 10.31510/infa.v21i1.1845. Disponível em: https://revista.fatectq.edu.br/interfacetecnologica/article/view/1845. Acesso em: 9 jul. 2025. DOI: https://doi.org/10.31510/infa.v21i1.1845
BMJ MENTAL HEALTH. Clinical review of user engagement with mental health smartphone apps: evidence, theory and improvements. Evidence-Based Mental Health, v. 21, n. 3, p. 116–119, 2018.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental. Acesso em: 19 jun. 2025.
FARIA RODRIGUES, T. D. DE F.; SARAMAGO DE OLIVEIRA, G.; ALVES DOS SANTOS, J. AS PESQUISAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS NA EDUCAÇÃO. Revista Prisma, v. 2, n. 1, p. 154-174, 25 dez. 2021. Disponível em: https://revistaprisma.emnuvens.com.br/prisma/article/view/49/41. Acesso em: 08 jul. 2025.
KÖNIG, Emanuele; BOHN, Patrícia Raquel; LIBÂNIO, Cláudia de Souza. Relações entre design, acessibilidade e inclusão no contexto da saúde. Human Factors in Design, Florianópolis, v. 11, n. 22, p. 020–043, 2022. DOI: 10.5965/2316796311222022020. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/hfd/article/view/21256. Acesso em: 8 jul. 2025. DOI: https://doi.org/10.5965/2316796311222022020
MOHR, David C. et al. The behavioral intervention technology model: An integrated conceptual and technological framework for eHealth and mHealth interventions. Journal of Medical Internet Research, v. 16, n. 6, p. e146, 2014. DOI: https://doi.org/10.2196/jmir.3077
NIELSEN, Jakob. Usability engineering. Boston: Academic Press, 1994. DOI: https://doi.org/10.1016/B978-0-08-052029-2.50009-7
NORMAN, Donald A. O design do dia a dia. Brasil: Rocco, 2006.
OPAS – ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Pandemia de COVID-19 desencadeia aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo. [S. l.]: OPAS, 2 mar. 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/2-3-2022-pandemia-covid-19-desencadeia-aumento-25-na-prevalencia-ansiedade-e-depressao-em. Acesso em: 18 jun. 2025.
PFLEEGER, Shari Lawrence; ATLEE, Joanne M. Engenharia de software: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. 7. ed. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2016.
SALES, S. S.; COSTA, T. M. da; GAI, M. J. P. Adolescents in the Digital Age: Impacts on Mental Health. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e15110917800, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17800. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17800. Acesso em: 12 jun. 2025. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17800
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011.
THOMAS, L. T.; LEE, C. M. Y.; MCCLELLAND, K. et al. Health workforce perceptions on telehealth augmentation opportunities. BMC Health Services Research, v. 23, n. 182, 2023. DOI: https://doi.org/10.1186/s12913-023-09174-4
TOROUS, John et al. Clinical review of user engagement with mental health smartphone apps: evidence, theory and improvements. Evidence-Based Mental Health, v. 21, n. 3, p. 116–119, 2018. DOI: https://doi.org/10.1136/eb-2018-102891
UXDESIGN BRASIL. 10 heurísticas de Nielsen para o design de interface. UX Design Brasil, 02 ago. 2017. Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/10-heur%C3%ADsticas-de-nielsen-para-o-design-de-interface-58d782821840. Acesso em: 19 jun. 2025.
WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health Atlas 2021. Geneva: WHO, 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240036703. Acesso em: 12 jun. 2025.
WIDIANTI, Alfi Kurinita et al. UI/UX design based mental health application using design thinking method. ICONBIT - International Conference on Digital Business Innovation and Technology Management, v. 1, n. 1, 2024.
Downloads
Publicado
Licença
Copyright (c) 2025 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.