CARACTERISTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DE MULHERES NA MATURIDADE COM LOMBALGIA E COMORBIDADES ASSOCIADAS ATENDIDAS NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i10.706Palavras-chave:
MULHERES, LOMBALGIA, COMORBIDADES, FISIOTERAPIAResumo
A dor lombar tem uma elevada incidência no mundo, principalmente na população feminina, na qual as chances de cronificação são altas. Pretende-se avaliar a presença de dor lombar crônica inespecífica ou não, e comorbidades associadas em mulheres na maturidade. Realizou-se um estudo descritivo de corte transversal junto às fichas de avaliação que compõe o banco de dados da Clínica Escola de Fisioterapia. A amostra constituía de 38 participantes do sexo feminino, com faixa etária entre 35 e 60 anos, que receberam atendimento nos anos de 2016, 2017 e 2018, e responderam o formulário sociodemográfico de avaliação da coluna vertebral aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de São Paulo, sob o nº CAAE: 55131916.7.0000.0065. A idade média das participantes foi de 50,6 anos. Casadas 58%; religião católica 63%; ensino médio completo 42%; apresentavam sobrepeso 50%; manifestaram sono agitado 37%; relataram cefaleia tipo tensional 58%; dores nas regiões (cervical e lombar) 45% e somente na lombar 31%; referiram dor intensa 50%; não praticavam atividade física 60%; influenciadores do aumento da dor o esforço físico 97%; posição sentada 86%; e posição em pé 82%. Fatores que aliviam, 84% informaram medicação; 79% repouso e 71% exercícios de alongamento. Os dados evidenciados são consistentes com a literatura, as mulheres são vulneráveis em decorrência tarefas domésticas, hipoestrogenismo, educação deficiente, o aumento do peso corporal, comprometimento do sono, o sedentarismo contribuindo a médio e longo prazo para danos na coluna. é importante novos estudos ampliando aspectos físicos biomecânico e subjetivos, como estados emocionais.
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