ASPECTOS FÍSICOS, PSICOLÓGICOS, COMPORTAMENTAIS E TERAPÊUTICOS DE PACIENTES COM SOBREPESO/OBESIDADE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i11.822Palavras-chave:
Obesidade, Qualidade de vida, Aspectos psicossociaisResumo
A obesidade e o sobrepeso é uma pandemia ascendente no Brasil e no mundo, capaz de provocar impactos físicos e psicossociais em todasidades e sexos. Assim, realizar a caracterização sociodemográfica, clínica e farmacoterapêutica de pacientes com obesidade e sobrepeso atendidos em uma Clínica Psicológica tornou-se objetivo deste estudo. Através de um corte transversal, descritivo e exploratório, em uma amostra de 58 pacientes, foi aplicado uma modificação do questionário “Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36”. Os resultados indicaram que: (a) os homens apresentaram peso normal com maior frequência do que as mulheres (11,67 pontos percentuais de diferença), além de sobrepeso (4,72 pontos percentuais de diferença), porém a obesidade de grau I e grau II somente foram observadas nas mulheres; (b) com uma diferença de 13,33 pontos percentuais, os homens seguem uma dieta regular mais frequentemente do que as mulheres e, também, disseram se sentirem mais satisfeitos com o peso; (c) 16 participantes (27,59%) que relataram terem sofrido algum tipo de violência devido ao peso. O aumento da prevalência de ansiedade e depressão dentre os pacientes obesos é indicativo de que o excesso de peso está atrelado à deterioração da saúde mental.
Downloads
Referências
Barbalho ED, Pinto FJ, Silva FR, Sampaio RM, Dantas DS. Influência do consumo alimentar e da prática de atividade física na prevalência do sobrepeso/obesidade em adolescentes escolares. Cadernos Saúde Coletiva [Internet]. Mar 2020 [citado 16 nov 2021];28(1):12-23. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1414-462x202028010181
Brasil. Obesidade. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 110 p.
Brasil. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde; 2019. 131 p.
Costa IF, Medeiros CC, Costa FD, Farias CR, Souza DR, Adriano WS, Simões MO, Carvalho DF. Adolescentes: comportamento e risco cardiovascular. Jornal Vascular Brasileiro [Internet]. 12 set 2017 [citado 5 fev 2021];16(3):205-13. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1677-5449.011816
Delai M, Hohl A, Marques E, Pincelli M, Ronsoni M, van de Sande-Lee S. Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com diferentes graus de obesidade. Arquivos Catarinenses de Medicina [Internet]. 2020 [citado 20 maio 2021];49(4):86-97. Disponível em: http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/877/475
Dias PC. Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro. Caderno de Saúde Pública (Online). 2017; 33(7): 6016.
Dutra JR, Souza SMF, Peixoto MC. Influência dos padrões de beleza veiculados pela mídia, como fator decisório na automedicação com moderadores de apetite por mulheres no município de Miracema-RJ. Rio de Janeiro: Universidade Iguaçu Campus, 2015.
Ferreira APS, Szwarcwald CL, Damacena GN. Prevalência e fatores associados da obesidade na população brasileira: estudo com dados aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2019; 22.
Hay P. Current approach to eating disorders: a clinical update Internal medicine journal. 2020; 50(1): 24-29.
Jackson SE, Kirschbaum C, Steptoe A. Hair cortisol and adiposity in a population-based sample of 2,527 men and women aged 54 to 87 years. Obesity. 2017; 25 (3): 539-544.
Lucchetta RC, Riveros BS, Pontarolo R, Radominski RB, Otuki MF, Fernandez-Llimos F, et al. Systematic review and meta-analysis of the efficacy and safety of amfepramone and mazindol as a monotherapy for the treatment of obese or overweightpatients. Clinics. 2017; 72(5), p. 317-324.
Milano W, Ambrosio P, Carizzone F, De Biasio V, Di Munzio W, Foia MG, et al. Depression and Obesity: Analysis of Common Biomarkers. Disease [Internet] 2020; 8(2): 23.
Morettin PA, Bussab WO. Estatística Básica. 9th ed. São Paulo: Saraiva; 2017.
Pinheiro ARO, Freitas SFT, Corso ACT. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Revista de Nutrição. 2004; 17: 523-533.
R DEVELOPMENT CORE TEAM (2021). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. ISBN 3-900051-07-0. Disponível em:<http://www.R-project.org>. Acesso em: 2021.
Sarro IO, Dias JC. Insatisfação corporal e preocupação com peso em universitárias do município de bebedouro/SP. Revista Ciências Nutricionais Online. 2018;2(2):31-6.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Promoção da Atividade Física na Infância e Adolescência: Manual de Orientação. Sociedade Brasileira de Pediatria. Grupo de Trabalho em Atividade Física. São Paulo. 2017(1).
Souza LPS, Miranda AEDS, Hermsdorff HHM, Silva CSDO, Barbosa DA, Bressan J, et al. Binge drinking and overweight in brazilian adults - CUME Project. Revista Brasileira de Enfermagem. 2020; 73.
Wanderley EM, Ferreira VA. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15:185-194.
Zamai CA, Souza MFV, Jacomo DR. Autopercepção da imagem corporal entre estudantes de fonoaudiologia e educação física/UNICAMP. Revista e Meio Ambiente. 2018; 7(2):1-9.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2021 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.