CASA COMUM: O HOMO AD-MINISTER QUE ADMINISTRA A CRIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2611Palavras-chave:
Essência Administrativa, Parentalidade, Economicidade, Sociabilidade, SubsidiariedadeResumo
Está é uma pesquisa narrativa que apresenta que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, criou-o no amor, para que houvesse na criação um administrador que cultiva e guarda o Jardim, nossa Casa Comum e, assim, serem fecundos e prolíferos. A Criação é necessitada de desenvolvimento, e neste sentido, o ser humano participa da criação de Deus, edificando-se à imagem e semelhança que recebera na Criação. A narrativa sobre o ser humano administrador e cocriador da obra de Deus, baseia-se nos documentos da Doutrina social da Igreja e nos documentos que elucidam a vida e vivência da família ‘moral familiar’. Pontua-se nas dimensões de sociabilidade, de economicidade e de parentalidade, sustentando que essa é a base para que o a pessoa seja o homo ad-minister. Salienta-se que, se é chamado a dominar a criação, zelando, conhecendo, cultivando e guardando seus recursos, belezas e mistérios, isto é, exercer o domínio que possibilita ser o senhor da casa comum, o administrador da obra de Deus. Neste sentido, cuidar da natureza, a criação, é ato de amor à própria vida, projeto de Deus.
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