PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE NEONATAL: SÉRIE HISTÓRICA 2008- 2018, DISTRITO FEDERAL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i4.5185Palavras-chave:
Fatores de risco. Mortalidade Infantil. Perfil epidemiológico.Resumo
Este artigo teve o objetivo de analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no Distrito Federal, numa série histórica de 2008 a 2018. O método utilizado foi o estudo descritivo quantitativo, ecológico, de série temporal, com coleta de dados secundários extraídos a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Os resultados demonstraram que o maior número de óbitos neonatais foi em 2013 (10,1%). Referente às variáveis maternas, houve aumento nos óbitos neonatais pelo parto vaginal (48,7%); em mães com 8 a 11 anos de estudo (39,4%) e entre 20 e 29 anos (42,5%), seguidos de mães entre 30 e 39 anos (32,1%). Relacionado às variáveis neonatais, mostra-se maior número de óbitos em nascidos com o peso entre 500g e 1.499g (50,3%), em ambiente hospitalar (98,40%) e do sexo masculino (55,37%). As variáveis maternas e neonatais influenciaram nas taxas de mortalidade neonatal no DF de 2008 a 2018.
Downloads
Referências
Brasil TB, Pinto FJM, Sampaio RMM, Viana RAA, Lima KJ, Camelo IM, Maia AMPC. Fatores associados à mortalidade neonatal com ênfase no componente da atenção hospitalar ao recém-nascido. Arq Catarin Med [periódicos online]. 2018 jun [acesso em 19 mar 2020];47(2). Disponível em: https://revista.acm.org.br/index.php/arquivos/article/view/280.
Gaiva MAM, Fujimori E, Sato APS. Mortalidade neonatal: análise das causas evitáveis. Rev Enferm UERJ. 2015 Mar;23(2):247-53. Disponível em: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2015.5794. DOI: https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.5794
Migoto MT, Oliveira RP de, Silva AMR, Freire MH de S. Early neonatal mortality and risk factors: a case-control study in Paraná State. Rev Bras Enferm. 2018 Set;71(5):2527–34 Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/4DXjc7dDLbdfBwtmJdpPFPp/abstract/?lang=en DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0586
Campos D, Loschi RH, França E. Mortalidade neonatal precoce hospitalar em Minas Gerais: associação com variáveis assistenciais e a questão da subnotificação. Rev Bras Epidemiol. 2007 Jun;10(2):223–38. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/f7z7hF9StWH5BksLq9dNHxN/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2007000200010
Moreira LMC, Alves CRL, Belisário SA, Bueno MC. Políticas públicas voltadas para a redução da mortalidade infantil: uma história de desafios. Rev Med Minas Gerais [periódico online]. 2012 [acesso em 10 abr 2020];22(Supl 7). Disponível em: https://rmmg.org/artigo/detalhes/644.
Muniz EB, Vasconcelos BB, Pereira NA, Frota RG, Moraes CEB, Oliveira MAS. Análise do boletim de Apgar em dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos registrados em um hospital do interior do estado do Ceará, Brasil. Rev Med Saude Brasilia [periódicos na Internet]. 2016 Mai [acesso em 30 abr 2020]; 5(2):182-91. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/6677.
Martinelli KG, Santos Neto ET, Gama SGN, Oliveira AE. Adequação do processo da assistência pré-natal segundo os critérios do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e Rede Cegonha. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014 Fev;36(2):56–64. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-72032014000200003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-72032014000200003
Ministério da Saúde [homepage na internet]. SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade [acesso em 30 abr 2020]. Disponível em: http://sim.saude.gov.br/default.asp.
Ministério da Saúde [homepage na internet]. SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos [acesso em 30 abr 2020]. Disponível em: http://sinasc.saude.gov.br/default.asp.
Lima-Costa MF, Barreto SM. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiol. Serv. Saud. 2003 Dez;12(4):189-201. DOI: http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003 DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003
Latorre MRDO, Cardoso MRA. Análise de séries temporais em epidemiologia: uma introdução sobre os aspectos metodológicos. Rev Bras Epidemiol. 2001 Nov;4(3):145-52. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2001000300002 DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2001000300002
Secretaria de Estado de Saúde do DF [homepage na internet]. Relatório epidemiológico sobre
mortalidade infantil distrito federal, 2016 [acesso em 30 abr 2020]. Disponível em: https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/880227/Relatorio_Mortalidade_Infantil_2016.pdf/e8b1e863-e91a-2aa6-b8a2-76d674f9734a?t=1650243963751#:~:text=Em%202016%20ocorreram%20447%20%C3%B3bitos,1%25)%20do%20sexo%20feminino.
Ministério da Saúde [homepage na internet]. Boletim Epidemiológico 37: mortalidade infantil no Brasil [acesso em 01 mai 2020]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_37_v2.pdf
Secretaria de Estado de Saúde do DF [homepage na internet]. Relatório epidemiológico sobre
mortalidade infantil distrito federal, 2013 [acesso em 30 abr 2020]. Disponível em: https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/880227/relatorio_epidemiologico_sobre_mortalidade_infantil_2013_final.pdf/fbbebe09-4dfd-ec62-e3a8-624449926afe?t=1650243960062.
Teixeira JAM, Araujo WRM, Maranhão AGK, Cortez-Escalante JJ, Rezende LFM, Matijasevich A. Mortalidade no primeiro dia de vida: tendências, causas de óbito e evitabilidade em oito Unidades da Federação brasileira, entre 2010 e 2015. Epidemiol Serv Saúd. 2019;28(1):e2018132. DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742019000100006. DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742019000100006
Souza RR, Vieira MG, Lima CJF. A rede de atenção integral à saúde da criança no Distrito Federal, Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2019 Jun;24(6):2075–84. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018246.09512019. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018246.09512019
Arik RM. Decisão pelo tipo de parto: estratégia educativa para a promoção do parto vaginal. Botucatu. Dissertação [Mestrado em Enfermagem] – Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista; 2017.
McFarland LV, Raskin M, Daling JR, Benedetti TJ. Erb/Duchenne's palsy: a consequence of fetal macrosomia and method of delivery. Obstetrics & Gynecology [periódicos na Internet]. 1986 Dec [acesso em 02 maio 2020];68(6):784-8. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3785790/.
Lansky S, Friche AAL, Silva AAM, Campos D, Bittencourt SDA, Carvalho ML, Frias PG et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cad Saúde Públ. 2014 Ago;30:(S30):192-207. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00133213 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00133213
Lansky S, Souza KV, Peixoto ERM, Oliveira BJ, Diniz CSG, Vieira NF, et al. Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciênc Saúd Col. 2019 Ago;24(8):2811-24. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.30102017 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.30102017
Bezerra Segundo WG, Barros RMO, Camelo NMM, Martins AEBV, Ramos HDN, Almeida CVB. A importância das unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) para o recém-nascidos prematuros. Rev. Ciênc. Saúd Nov Esperan. 2018 Out;16(2):85-90. DOI: 10.17695/issn.2317-7160.v16n2a2018p85-90 DOI: https://doi.org/10.17695/issn.2317-7160.v16n2a2018p85-90
Secretaria de Estado de Saúde do DF. Portaria SES-DF Nº 29 de 1° de março de 2016 publicada no DODF Nº 42 de 03 de março de 2016. Brasília, DF: 2016.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [homepage na internet]. Censo 2010: País tem declínio de fecundidade e migração e aumentos na escolarização, ocupação e posse de bens duráveis [acesso em 01 maio 2020]. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/14123-asi-censo-2010-pais-tem-declinio-de-fecundidade-e-migracao-e-aumentos-na-escolarizacao-ocupacao-e-posse-de-bens-duraveis.
Flores TR, Nunes BP, Neves RG, Wendt AT, Costa C dos S, Wehrmeister FC, et al. Consumo de leite materno e fatores associados em crianças menores de dois anos: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Cad Saúde Públi. 2017 Nov;33(11):e00068816. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00068816 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00068816
Ministério da Saúde. Manual dos comitês de mortalidade materna. 3 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2007.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [homepage na internet]. Sistema IBGE de Recuperação Automática- SIDRA [acesso em 12 nov 2020]. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/2680
Gaiva MAM, Fujimori E, Sato APS. Mortalidade neonatal em crianças com baixo peso ao nascer. Rev Esc Enferm USP 2014 Out;48(5):778–86. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-6234201400005000002 DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-6234201400005000002
Santos MKR, Veras MC. A utilização do Método Canguru nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Artigo [Bacharelado em Enfermagem] – Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos; 2019.
Ribeiro JF, Silva LLC, Santos IL, Luz VLES, Coêlho DMM. O prematuro em unidade de terapia intensiva neonatal: a assistência do enfermeiro. Rev Enferm UFPE Onl. 2016 Out;10(10):3833-41. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i10a11450p3833-3841-2016
Leite CABB. Parto no Distrito Federal: uma revisão bibliográfica entre 2004 a 2014. Brasília. Monografia [Bacharel em Saúde Coletiva] – Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia; 2017.
Downloads
Publicado
Licença
Copyright (c) 2024 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.