ANAFILAXIA NA EMERGÊNCIA: REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i6.453Palavras-chave:
Anafilaxia; Diagnóstico; Emergências; Epidemiologia; Terapêutica.Resumo
Introdução: A anafilaxia corresponde a uma reação imunológica sistêmica aguda que apresenta uma taxa frequente na emergência. Em muitos casos, sua evolução é imprevisível e grave, demandando um melhor conhecimento dessa enfermidade pelos profissionais. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura. A coleta de dados foi efetuada no SCIELO e no PUBMED com o uso dos descritores em saúde: “Anafilaxia; Diagnóstico; Emergência; Epidemiologia; Terapêutica”. Resultados: Selecionou-se 19 artigos publicados em inglês e em português entre os anos de 2012 e 2020. A anafilaxia geralmente decorre de um mecanismo imunológico contra diferentes antígenos expostos a uma pessoa previamente sensibilizada. Sua patogênese envolve a ativação direta dos mastócitos, que promovem a liberação de mediadores inflamatórios. Tais substâncias desencadeiam o início abrupto dos sintomas. Durante as crises, os pacientes apresentam sintomas predominantes nos sistemas tegumentar e respiratório. O diagnóstico é sintomatológico. O manejo terapêutico deve ser rápido para prevenir complicações severas e o fármaco de escolha é a adrenalina. A compreensão acerca dessa condição ainda está defasada por alguns profissionais de saúde, o que embasa a condução clínica ineficaz de alguns pacientes bem como a maior ocorrência de óbito. Conclusão: A anafilaxia é uma condição clínica potencialmente fatal que deve ser manejada corretamente na emergência, para reduzir o número de óbitos. Contudo, o seu insuficiente conhecimento por alguns médicos e acesso à adrenalina no país dificultam que isso ocorra.
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