CORRECÇÃO DE EXTERNALIDADES NEGATIVAS RESULTANTES DA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS NO BELIZE, ANGOLA

Autores

  • Alexandre da Paixão Massanga Nhito UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v5i8.4106

Palavras-chave:

Externalidade Negativa, Exploração de Recursos Naturais

Resumo

O presente artigo tem como tema “Correcção de externalidades negativas resultantes da exploração de recursos naturais no Belize, em Angola”, e para orientá-lo foi formulada a seguinte questão científica: Como corrigir as externalidades negativas resultantes da exploração de recursos naturais no Belize? Partindo das abordagens teóricas que aclaram sobre as externalidades e respectivas formas de correcção das mesmas, e da pesquisa exploratória realizada, admite-se como resposta prévia que, para a correcção das externalidades negativas resultantes da exploração de recursos naturais no município de Belize, o governo deve adoptar medidas de comando-e-controlo, impondo limites na exploração dos recursos naturais; accionar instrumentos de mercado, tributando as empresas em função dos efeitos adversos causados e criar um ambiente propício para que haja negociação entre as empresas e as partes afectadas pelos efeitos adversos por si causados. Constitui objectivo deste artigo, a proposição de medidas para a correcção das externalidades negativas resultantes da exploração de recursos naturais no município de Belize. Para tal, utilizaram-se os métodos hipotético-dedutivo e estatístico. No que concerne a técnica de recolha de dados, utilizou-se questionários, entrevista estruturada, análise documental e observação não participativa. Com base nas constatações feitas, para a correcção das externalidades negativas no Belize, propõe-se que o Estado materialize acções de repovoamento florestal, aprimore a figura do Guarda-Florestal, construa vias de comunicação que se adaptem a natureza dos veículos que circulam na região, assim como praças de pedágios e que as empresas passem a adoptar acções de responsabilidade social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre da Paixão Massanga Nhito, UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO

Licenciado em gestão de empresas pela Faculdade de Economia da UON-Cabinda. Professor de Mercado de Capitais e Bolsa de Valores e de Documentação e Legislação Comercial no Instituto Politécnico Privado Padre Builo-Cabinda. Secretário Adjunto para Organização, Administração e Finanças da Associação dos Estudantes da Faculdade de Economia da UON. Comentarista da Rádio Nacional de Angola-Cabinda de assuntos económicos. Mestrando em Gestão de Empresas pela FEUON – Cabinda. Docente nas cadeiras de Introdução à Gestão e Management na FEUON - Cabinda

Referências

BRANCO, Castel C. Indústrias de Recursos Naturais e Desenvolvimento: alguns comentários. [S. l.]: IESE, 2009. (IDEIAS nº10). Disponível em: http//www.iese.ac.mz/lib/publication/outras. Acesso em: 10 out. 2020.

COSTA, Erizalva das Dores P. José. A Exploração de Recursos Naturais e a Preservação Ambiental: O caso de São Tomé e Príncipe. 2014. 68f. Dissertação (Mestrado em Economia e Gestão do Ambiente) – Universidade do Porto, Faculdade de Economia, Porto, 2014.

DULLEY, Richard Domingues. Noção de Natureza, Ambiente, Meio Ambiente, Recursos Ambientais e Recursos Naturais. CCTC, n. ASP, p. 22, out. 2004.

GUIMARÃES, Bernardo; GONÇALVES, Carlos Eduardo. Introdução á Economia. São Paulo: Elsevier Editora, 2010.

MANKIW, N. Gregory, Princípios de Microeconomia. 3. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 8. ed. São Paulo: Pearson Education, 2014.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Auditorias Ambientais, Assembleia Nacional. Lei nº1/10. Diário da República, 13 de Janeiro de 2010.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Avaliação de impacte ambiental. ____. Lei nº51/04. Diário da República, 23 de Julho de 2004.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Código Mineiro. _____. Lei nº31/11. Diário da República, 23 de Setembro de 2011.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei de Bases de Florestas e Fauna Selvagem. ____. Lei nº6/17. Diário da República, 24 de Janeiro de 2017.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei de Bases do Ambiente. ______. Lei nº5/98. Diário da República, 19 de Junho de 1998.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Licenciamento Ambiental. _______. Lei nº59/07. Diário da República, 13 de Julho de 2007.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Regulamento Florestal. _____. Lei nº171/18. Diário da República, 23 de Julho de 2007.

RODRIGUES, JOSÉ LUÍS AZEVEDO. Conceção de pavimentos rígidos. 2011. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil-especialização em Vias de Comunicação) – Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia, Porto, 2011.

SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. 19. ed. Lisboa: McGraw-Hill, 2011.

SENHORAS, Elói Martins; MOREIRA, Fabiano; VITTE, Claudete de Castro Silva. A agenda exploratória de recursos naturais na América do Sul: da empírea à teorização geoestratégica de assimetrias nas relações internacionais. [S. l.: s. n.], 2009. Disponível em http://works.bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1122&context=eloi. Acesso em: 10 out. 2020.

SOARES, Emília Salgado. Externalidades Negativas e seus Impactos no Mercado. 1999. 90f. Dissertação (Mestrado em Planeamento e Finanças Públicas) – EAESPIFGV, São Paulo, 1999.

TAMO, Kiamvu. Fundamentos da Responsabilidade Social da Empresa. Luanda: Capatê Publicações, 2009.

TAMO, Kiamvu. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais. Luanda: Capatê Publicações, 2012.

Publicado

19/08/2024

Como Citar

da Paixão Massanga Nhito, A. (2024). CORRECÇÃO DE EXTERNALIDADES NEGATIVAS RESULTANTES DA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS NO BELIZE, ANGOLA. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 5(8), e584106. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i8.4106