UMA PROPOSTA DE TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS EM SITUAÇÕES DE BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i5.3131Palavras-chave:
Habilidades sociais, EscolaResumo
Este estudo descreve uma proposta de treinamento de algumas habilidades sociais específicas para evitar e/ou controlar as situações de bullying no contexto escolar. A proposta foi elaborada a partir da análise dos principais comportamentos que as pessoas envolvidas no bullying apresentam, segundo a literatura científica. Estudos mostram que o treinamento das habilidades sociais é eficaz em diversos contextos de interação social e, no caso do bullying, existe grande possibilidade de se obter a mesma eficácia, principalmente ao treinar habilidades assertivas e empáticas. O ambiente escolar é propício para o treinamento de tais habilidades. Assim, é importante que outras pesquisas sejam desenvolvidas para testar empiricamente a eficácia de treinamentos em habilidades sociais como forma de prevenção e controle de comportamentos agressivos em crianças e adolescentes.
Downloads
Referências
Albino, P. L. & Terêncio, M. G. (2009). Considerações críticas sobre o fenômeno do bullying: do conceito ao combate e à prevenção. Atuação – Revista Jurídica do Ministério Público Catarinense, 15, 169-195.
Bandeira, C. M. & Hutz, C. S. (2010). As implicações do bullying na autoestima de adolescentes. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, 14(1), 131-138.
Caballo, V. E. (2003). Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades Sociais. São Paulo: Santos.
Calbo, A. S. et al. (2009). Bullying na escola: comportamento agressivo, vitimização e conduta pró-social entre pares. Contextos Clínicos, 2(2), 73-80.
Câmara dos Deputados. (2016). Projeto de Lei 6504/2013. Recuperado em 15 de fevereiro, 2016, de http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=595262
Catini, N. (2004). Problematizando o “Bullying” para a realidade brasileira. Tese de doutorado, Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas – SP.
Chesson, R. (1999). Bullying: the need for an interagency response — bullying is a social as well as an individual problem. BMJ, 7(319), 330-31.
Dawkins, J. (1995). Bullying in school: doctor's responsibilities. BMJ, 310, 274-5.
Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (1999). Psicologia das Habilidades Sociais: Terapia e Educação. (3 ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2002). Psicologia das Relações Interpessoais: Vivências para o trabalho em grupo. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2003). No contexto da travessia para o ambiente de trabalho: treinamento de habilidades sociais com universitários. Estudos de Psicologia, 8(3), 413-420.
Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2005). Psicologia das Habilidades Sociais na Infância: Teoria e Prática. (2 ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Falcone, E. M. (2001). Uma proposta de um sistema de classificação das habilidades sociais. In H. J. Guilhardi et al. (Orgs.). Sobre comportamento e cognição: expondo a variabilidade (pp. 195-209). Santo André, SP: Esetec.
Farrington, D. P. (1993). Understanding and preventing bullying. In: M. TONRY. Crime and justice (pp. 381-459). Chicago: The University of Chicago Press.
Francisco, M. V. & Libório, R. M. C. (2009). Um estudo sobre bullying entre escolares do ensino fundamental. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, 22(2), 200-207.
Harris, S., Petrie, G., & Willoughby, W. (2002). Bullying among 9th graders: An exploratory study. National Association of Secondary School Principals, 86, 3-14.
Lopes Neto, A. A. (2005). Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, 81(5).
Martins, M. J. D. (2005a). Agressão e vitimação entre adolescentes, em contexto escolar: Um estudo empírico. Análise Psicológica, 13(4), 401-425.
Martins, M. J. D. (2005b). O problema da violência escolar: uma clarificação e diferenciação de vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de Educação, Braga - Portugal, 18(1), 93-115.
Mascarenhas, S. (2006). Gestão do bullying e da indisciplina e qualidade do bem-estar psicossocial de docentes e discentes do Brasil (Rondônia). Psicologia, Saúde e Doenças, Porto Velho – Rondônia, 7(1), 95-107.
Matos, M. G. & Gonçalves, S. M. P. (2009). Bullying nas escolas: comportamentos e percepções. Psicologia, Saúde e Doenças, 10(1), 3-15.
Middelton-Moz, J. & Zawadski, M. L. (2007). Bullying: estratégias de sobrevivência para crianças e adultos. (Tradução Roberto Cataldo Costa). Porto Alegre: Artmed.
Olweus, D. (1994). Annotation: Bullying at school: Basic facts and eff ects of a school-based intervention program. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 35, 1171-1190.
Olweus, D. (1998). Conductas de acoso y amenaza entre escolares. Madrid: Morata.
Pearce, J.B. & Thompson, A. C. (1998). Practical approaches to reduce the impact of bullying. Arch Dis Child, 79, 528-31.
Rodrigues, A. G. (2010). Habilidades comunicativas e a rede social de apoio de idosos institucionalizados. Tese de doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Secretaria da Educação de São Paulo. (2016). Chega de Bullying: Não Fique Calado. Recuperado em 15 de fevereiro, 2016, de http://www.educacao.sp.gov.br/chega-bullying
Tognetta, L. R. P. (2005). Violência na escola: os sinais de bullying e o olhar necessário aos sentimentos. In Pontes, A. &Lima, V. S. (Orgs.). Construindo saberes em educação. Porto Alegre: Zouk.
Williams, L. C. A. & Pereira, A. C. S. (2008). A Associação entre Violência Doméstica e Violência Escolar: uma análise preliminar. Educação: Teoria e Prática, 18(30), 25-35.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Categorias
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.