AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE IDOSOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DO ÍNDICE DE BARTHEL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v2i9.718

Palavras-chave:

Idosos, Capacidade Funcional, Atividades diárias

Resumo

Com o passar dos anos, ocorre uma diminuição da funcionalidade do corpo que interfere na realização de tarefas diárias. Este estudo tem por objetivo avaliar a capacidade de realização de atividades cotidianas pelos idosos, residentes da Rua Ladainha, Centro, cidade de Nanuque – Minas Gerais, utilizando como ferramenta de avaliação o Índice de Barthel Modificado (IBm), que possibilita a avaliação de diversas atividades do dia a dia. É uma pesquisa de caráter quantitativo, em que foram coletados dados relativos a capacidade funcional de 10 idosos entrevistados, sendo organizados em forma de tabelas. Observou-se que 80% dos idosos entrevistados foram do sexo feminino; 70% dos idosos são viúvos; 60% aposentados; 80% alfabetizados e 50% residem só. No que se refere a capacidade funcional, certificou-se que 30% dos idosos foram classificados em dependência severa, 20% em dependência moderada, 20% em ligeira dependência e 30% em independência total, havendo diversos níveis de dependência que estão relacionados ao estilo de vida, sexo e idade de cada indivíduo. Por fim, a análise da pesquisa possibilitou identificar que a maioria dos idosos possuem um grau maior de comprometimento funcional, requerendo auxílio na maioria das atividades propostas pela avaliação.   

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Andressa Elias Monteiro

Graduanda em Fisioterapia. Fundação Educacional de Caratinga - Centro Universitário de Caratinga Campus de Nanuque-MG

Heloísa Sampaio Pereira

Graduanda em Fisioterapia. Fundação Educacional de Caratinga - Centro Universitário de Caratinga Campus de Nanuque-MG

Patrícia Brandão Amorim

Doutora em Saúde Pública pela Universidade Americana-Paraguai. Possui mestrado em Meio Ambiente e Sustentabilidade e graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Caratinga (2001); Especialização em Autogestão em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz e Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher pela Universidade Gama Filho. Atualmente é coordenadora do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga na Unidade de Nanuque-MG e Professora titular nos demais cursos da área da saúde. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia em Dermato – Funcional e Uroginecologia.    

Referências

ARAÚJO, Fátima et al. Validação do Índice de Barthel numa amostra de idosos não institucionalizados. 2007. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/15740/2/84575.pdf. Acesso em: 16 de mar. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. 2ª edição. Rev. Brasília. Editora MS. 2007, p.13. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/estatuto_idoso2edicao.pdf. Acesso em: 24 de mar. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Departamento de Atenção Básica, Brasília-DF. 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf. Acesso em: 06 de abr. 2021.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Redes estaduais de atenção à saúde do idoso: guia operacional e portarias relacionadas. Editora MS, 2002, p. 16. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_estaduais.pdf. Acesso em: 06 de abr. 2021.

CAMARGOS, Mirela Castro Santos et al. Redes de apoio e estratégias de apoio entre os idosos que moram sozinhos. SEMINÁRIO SOBRE A ECONOMIA MINEIRA, v. 14, p. 24-28, 2010. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32312936/D10A059-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1632385126&Signature=ZplOPWcZv1zmtE1-6U8~5LUBmkT3h2RkzwVyGhJuLLEUf97ipYHLUSYebaCOePgbcbbG3Q6QoPnkX71E8F5nNydjh28Wrs8RvIHE6nITkYbr7Bbvlh8U9hfopTFtYPGwxzwRvhfYYc21Yo7fH89lvPNS1DZkYaHRODDPxzkBqCGRffE0zLBkyd7BBBpPLnUw6i0nlFRIF5ononpT8pIdkcy-honUlq786RrMCabge17qmgi8qezVVFZSIVpnEKDtbqQcilTRSWM5VssCZscir2FKGPsUX95RCfIfWhSTMpazeouv2KcrqNPI-uf9XhE9u93sPD4l4EMfDkpSjF6iCQ__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 23 de set. 2021.

CANCELA, Diana Manuela Gomes. O processo de envelhecimento. Trabalho realizado no Estágio de Complemento ao Diploma de Licenciatura em Psicologia pela Universidade Lusíada do Porto, v. 3, p. 1,2, 2007. Disponível em: http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/o-processo-de-envelhecimento.pdf. Acesso em: 08 de fev. 2021.

CARVALHO, José Alberto Magno de; RODRÍGUEZ-WONG, Laura L. A transição da estrutura etária da população brasileira na primeira metade do século XXI. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, p. 597-605, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/PrPGy4RXRLpkQmx4qgDxVCh/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 22 de set. 2021.

DE LIMA, Lara Carvalho Vilela; BUENO, Cléria Maria Lobo Bittar. < b> Envelhecimento e Gênero: A Vulnerabilidade de Idosas no Brasil. Saúde e Pesquisa, v. 2, n. 2, p. 273-280, 2009. Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1173/792. Acesso em: 22 de set. 2021.

FLUETTI, Marina Tadini et al. Síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 21, p. 60-69, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/dQ8FsRKJBkLVD8N4HYcSCKN/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 03 de out. 2021.

GIRONDI, Juliana Balbinot Reis et al. O uso do Índice de Barthel Modificado em idosos: contrapondo capacidade funcional, dependência e fragilidade. Journal of Health & Biological Sciences, v. 2, n. 4, p. 213-217, 2014. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/106/85. Acesso em: 08 de fev. 2021.

HOFFMANN, Maria Cristina Correa Lopes et al. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS: proposta de modelo de atenção integral. 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidado_pessoa_idosa_sus.pdf. Acesso em: 27 de abr. 2021.

LEITE, Marinês Tambara et al. Doenças crônicas não transmissíveis em saúde: idosos saberes e ações de agentes competentes de saúde. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 7, n. 2, pág. 2263-2276, 2015. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750946007.pdf. Acesso em: 21 de set. 2021.

MELLO, Amanda de Carvalho; ENGSTROM, Elyne Montenegro; ALVES, Luciana Correia. Fatores sociodemográficos e de saúde associados à fragilidade em idosos: uma revisão sistemática de literatura. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, n. 6, p. 1143-1168, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/PfhWw5ddZdGGwx7WC6rXRDP/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 28 de set. 2021.

MINOSSO, Jéssica Sponton Moura et al. Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos atendidos em ambulatórios. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, p. 218-223, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/7n8WhRb6Wvcs3QdrWx3ywJn/?lang=pt. Acesso em: 16 de mar. 2021.

RAMOS, Luiz Roberto. Saúde Pública e envelhecimento: o paradigma da capacidade funcional. BIS. Boletim do Instituto de Saúde (Impresso), n. 47, p. 40-41, 2009. Disponível em: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-18122009000200010&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 10 de mar. 2021.

REZENDE, Murilo; FLEIG, Tania Cristina Malezan. Avaliação da funcionalidade de idosos institucionalizados através do Índice de Barthel e sua correlação com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (ICF). Revista Brasileira de Iniciação Científica, v. 4, n. 9, 2017. Disponível em: https://periodicos.itp.ifsp.edu.br/index.php/IC/article/view/532/815. Acesso em: 03 de out. 2021.

SERBIM, Andreivna Kharenine; FIGUEIREDO, A. E. P. L. Qualidade de vida de idosos em um grupo de convivência. Scientia Medica, v. 21, n. 4, p. 166-172, 2011. Disponível em: https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/12954/2/Qualidade_de_vida_de_idosos_em_um_grupo_de_convivencia.pdf. Acesso em: 08 de fev. 2021.

SOLÍS, Claudia Lorena Barrero; ARRIOJA, Servando García; MANZANO, Alejandro Ojeda. Índice de Barthel (IB): Un instrumento esencial para la evaluación funcional y la rehabilitación. Plasticidad y restauración neurológica, v. 4, n. 1-2, p. 81-5, 2005. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/60664817/indice_de_barthel20190921-23478-1smn7te.pdf?1569103285=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DBARTHEL.pdf&Expires=1623369855&Signature=OHOF-ADAkwTSlr34fVDKVdpGgS6lMgu1JrErdVR5JNbyk4WiY4ia4gBH2p8tBjdhjzx4Zw6Ka3mksgJB5e5i36akkyxgc3cqVzAycVhMTTKwg~JAKdxZM2MKjR~uHCsh26NZBrKCIaqHXuBJWGvF~r2bxSA5pHFcUHV9HFz914G9-PKpoqT9d7nETxmRlQ8LMYsdB3YxEpcHhncEc-277qfK9GgeTQoO-zJi~iYoox~wThbpGHsYS6eWbwlEllD~giUe~oRyN8UEtDv5tcW-QgpzDwVQseJookn~poLdwv0gRGo1NIAasXlclKlShoROv8WGkROqxh2UB8mz054u-Q__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 16 de mar. 2021.

TORRES, Gilson de Vasconcelos et al. Avaliação da capacidade de realização das atividades cotidianas em idosos residentes em domicílio. Rev. baiana saúde pública, 2009. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2009/v33n3/a013.pdf. Acesso em: 10 de fev. 2021.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília-DF. 2005, p. 3-8. Disponível em: https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/bitstream/192/401/1/WORLD_envelhecimento_2005.pdf. Acesso em: 16 de mar. 2021.

Publicado

09/10/2021

Como Citar

Elias Monteiro, A., Sampaio Pereira, H., & Brandão Amorim, P. (2021). AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE IDOSOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DO ÍNDICE DE BARTHEL. RECIMA21 -Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 2(9), e29718. https://doi.org/10.47820/recima21.v2i9.718