ANÁLISE DE INVERSÃO DE FLUXO NO SISTEMA DE COGERAÇÃO FOTOVOLTAICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i9.6818Palavras-chave:
Energia solar fotovoltaica. Regulação do setor elétrico. Sobretensão e estabilidade da rede. Transição energética no Brasil.Resumo
A expansão da geração distribuída fotovoltaica no Brasil, impulsionada pela Resolução Normativa nº 482/2012 e consolidada pela Lei nº 14.300/2022, elevou a energia solar como protagonista na matriz elétrica nacional. Contudo, esse avanço trouxe desafios técnicos e regulatórios, especialmente relacionados ao fenômeno da inversão de fluxo de potência, quando a geração local supera o consumo e o excedente é injetado na rede. Foi realizada pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva e bibliográfica, analisou (documentos técnicos, legislação e artigos sobre os impactos da inversão de fluxo em redes de distribuição, destacando aspectos técnicos (sobretensões, distorções harmônicas, redução da vida útil de equipamentos), regulatórios (lacunas na aplicação da Lei 14.300/2022 e exigências divergentes entre distribuidoras) e econômicos (custos adicionais e inviabilização de negócios)). Os resultados evidenciaram que o problema não é teórico, mas já se manifesta em concessionárias brasileiras, gerando instabilidade da rede, custos operacionais e impactos socioeconômicos, como fechamento de empresas e perda de empregos no setor solar. Diante disso, torna-se essencial adotar soluções integradas, que combinem inovação tecnológica, padronização regulatória e modelos tarifários justos, assegurando a sustentabilidade e a segurança da geração distribuída no país.
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