A ANTIFRAGILIDADE INSTITUCIONAL E CONTRAINTELIGÊNCIA POLICIAL: ESTRATÉGIAS DE DEFESA DA CREDIBILIDADE DA PMPR
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i10.6904Palavras-chave:
contrainteligência policial, defesa institucional, credibilidade policial, antifragilidade, atividade de inteligênciaResumo
Este artigo de revisão bibliográfica analisa a contrainteligência policial como instrumento estratégico para a defesa institucional da Polícia Militar do Paraná (PMPR), frente aos ataques sistemáticos à credibilidade das forças de segurança pública brasileiras. Através da análise de literatura acadêmica nacional e internacional, examina-se o cenário contemporâneo de desinformação direcionada contra ativos intangíveis policiais, suas consequências para a sensação de segurança pública e as limitações institucionais na resposta a estas ameaças. O estudo integra contribuições teóricas de autores consagrados como Jorge da Silva, Celso Moreira Ferro Júnior, Marco Cepik, Priscila Brandão e Denilson Feitoza, além de aplicar o conceito de antifragilidade de Nassim Taleb ao contexto da defesa institucional policial. Os resultados evidenciam que a contrainteligência policial transcende a proteção operacional, constituindo-se em ferramenta fundamental para preservação da legitimidade democrática e efetividade das instituições de segurança pública. A pesquisa revela que o Sistema de Inteligência da Polícia Militar (SIPOM) representa estrutura potencial para implementação de estratégias antifrágeis de defesa institucional, permitindo transformar ataques à credibilidade em oportunidades de fortalecimento organizacional.
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