CIRURGIA ROBÓTICA VERSUS CIRURGIA LAPAROSCÓPICA NA PROSTATECTOMIA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i4.5146Palavras-chave:
Câncer, Próstata, Minimamente invasivoResumo
Introdução: O câncer de próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre os homens, e sua incidência aumenta com a idade. A cirurgia robótica e a videolaparoscópica são técnicas minimamente invasivas utilizadas na prostatectomia para remover a próstata em pacientes com câncer de próstata localizado. Objetivos: identificar qual das técnicas é mais eficaz e qual delas garante maior benefício ao paciente. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, em que a questão norteadora foi “A prostatectomia radical assistida por robô é superior à prostatectomia radical videolaparoscópica?”. A busca pelos artigos ocorreu nas principais bases de dados (PubMed e Scielo) a partir dos termos “difference", "robotic", "laparoscopic", "surgery" e "prostatectomy” combinados entre si por operadores booleanos. Resultados e discussão: Nas últimas décadas, a prostatectomia radical assistida por robô (PRAR) ganhou ampla aceitação na prática cirúrgica urológica. Esta técnica visa alcançar menos morbidade perioperatória, menos sangramento intraoperatório e tempo de recuperação mais rápido. As principais vantagens processuais do uso do sistema robótico são a destreza aprimorada, sua precisão, imagem tridimensional e seu design ergonômico para cirurgiões. Conclusão: A superioridade da prostatectomia radical assistida por robótica sobre a prostatectomia radical laparoscópica continua controversa. Embora a PRAR tenha sido conhecida por ter muitas vantagens em termos de resultados funcionais e oncológicos, o custo do material médico, o custo total de hospitalização e as despesas pessoais foram maiores.
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