ABORDAGENS DIETÉTICAS E A PREVENÇÃO DO AVANÇO DOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i12.4477Palavras-chave:
Ômega-3, Doença de Alzheimer, ácido docosahexaenoico (DHA), neuroproteção, suplementação dietéticaResumo
Analisar as evidências científicas relacionadas ao uso do ômega-3 no tratamento da Doença de Alzheimer (DA). Metodologia: Para a realização deste estudo, foi conduzida uma pesquisa bibliográfica de natureza descritiva e qualitativa. Foram selecionados artigos originais publicados em revistas indexadas em bases de dados em português e inglês, relacionados à suplementação de ômega-3 no tratamento da DA. Foram excluídos artigos de revisão narrativa, descritiva, integrativa e sistemática com meta-análise, bem como aqueles não alinhados com o tema. Resultados: A análise crítica dos estudos selecionados demonstrou que a suplementação com ômega-3 pode ser benéfica na redução do risco de desenvolvimento da DA e na desaceleração da progressão dos sintomas em pacientes já diagnosticados. A ação neuroprotetora do DHA, em particular, está associada à manutenção do metabolismo lipídico cerebral, à regulação de processos de neurotransmissão e à redução do estresse oxidativo. Conclusão: Com base nas evidências científicas analisadas, o uso do ômega-3, especialmente o DHA, emerge como uma possível abordagem terapêutica promissora na gestão da Doença de Alzheimer. A suplementação com ômega-3 pode desempenhar um papel significativo na prevenção e tratamento dessa condição neurodegenerativa. No entanto, é necessário realizar mais estudos clínicos para consolidar essas descobertas e estabelecer diretrizes claras para seu uso na prática clínica.
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