INTERSECCIONALIDADES EN EL APRENDIZAJE A DISTANCIA: GÉNERO, RAZA Y CLASE EN ENTORNOS VIRTUALES
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i7.6541Palabras clave:
Educación de Jóvenes y Adultos. Educación a Distancia. Interseccionalidad. Entornos Virtuales. Desigualdad Social.Resumen
Este artículo analiza las interseccionalidades de género, raza y clase en la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) a distancia, con un enfoque en los desafíos y potencialidades de los Entornos Virtuales de Aprendizaje (EVA). A través de una revisión bibliográfica de carácter cualitativo, fundamentada en la categoría analítica de interseccionalidad, se buscó comprender cómo estas dimensiones se entrecruzan en la trayectoria de los estudiantes de la EJA que acceden a la modalidad a distancia. Los datos analizados revelan que, aunque la educación a distancia puede ampliar el acceso a la escolarización, también reproduce desigualdades históricas, especialmente cuando los estudiantes enfrentan múltiples vulnerabilidades sociales y tecnológicas. Las mujeres negras, las personas de bajos ingresos y los sujetos de territorios periféricos son los más afectados por las brechas digitales y la falta de políticas inclusivas y currículos que consideren sus vivencias. Se concluye que la construcción de prácticas pedagógicas interseccionales e inclusivas es urgente para garantizar la permanencia y el aprendizaje significativo de estos sujetos. La formación docente crítica y las políticas públicas estructurales son fundamentales para que la EJA a distancia cumpla su función social emancipadora.
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