¿LA MEDICINA FAMILIAR Y COMUNITARIA ES LA ESPECIALIDAD DEL FUTURO? DOCUMENTAL COMO PROPUESTA PEDAGÓGICA DE ENSEÑANZA PARA EL CURSO DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i12.7036Palabras clave:
Medicina Familiar y Comunitaria., Producto Educativo, Formación Médica. , Atención Primaria de Salud., Percepción Discente.Resumen
(La Atención Primaria de Salud (APS) y, consecuentemente, la Medicina Familiar y Comunitaria (MFC), son pilares esenciales del Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil, exigiendo profesionales capacitados para un enfoque centrado en la persona y en el contexto social. Esta investigación se deriva de una Disertación de Maestría Profesional de la Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO) y tuvo como objetivo central analizar la percepción de los estudiantes de Medicina sobre la MFC y evaluar el impacto de un Producto Educativo (PE) audiovisual – el documental “Medicina Familiar y Comunitaria: ¿es la especialidad del futuro?” – como herramienta de mediación pedagógica. La metodología, de abordaje exploratorio cualitativo, utilizó un modelo de pre y post-prueba, aplicando cuestionarios semiestructurados a 75 estudiantes de Medicina. Inicialmente, el diagnóstico pre-documental reveló que el bajo prestigio de la especialidad estaba intrínsecamente ligado a factores extrínsecos, como “Remuneración y condiciones de trabajo” (48%) y “Reconocimiento social” (42,7%). Tras la intervención, el análisis cualitativo demostró una resignificación significativa, con la MFC siendo percibida mayoritariamente como la “especialidad del futuro”. Las justificaciones se agruparon en tres ejes de valorización: el enfoque en el vínculo y cuidado integral, la visión estratégica para el SUS (como ordenadora del sistema) y el compromiso con la salud colectiva (promoción y prevención). Se concluye que el PE se mostró una herramienta eficaz en la transformación de la percepción discente, superando las barreras de prestigio y alineando a los futuros médicos con los principios humanizados y estratégicos de la APS en Brasil.
Descargas
Referencias
ANJOS, M. B.; RAS, G.; PEREIRA, M. V. Análise de livre interpretação como uma possibilidade de caminho metodológico. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 12, n.3, p.27-39, 2019. ISSN 1983-7011. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/index.php/ensinoesaudeambiente. Acesso em: 8 maio 2025. DOI: https://doi.org/10.22409/resa2019.v12i3.a29108
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BENJAMIN, W. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. Resolução CNE/CES n 3, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, n. 117, p. 8, 23 jun. 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15761-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 16 nov. 2025.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. Resolução CNE/CES n 3, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, n. 117, p. 8, 23 jun. 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15761-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 16 nov. 2025.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2019.
GOHN, M. G. O perfil do educador. In: No fronteiras: universos da educação no formal. São Paulo: Itaú Cultural, 2007. p. 19-43.
LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. Princípios da medicina de família e comunidade. In: GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2019.
NEY, M. S.; RODRIGUES, P. H. A. Fatores críticos para a fixação do médico na Estratégia Saúde da Família. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 38, n. 101, p. 308-320, abr./jun. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/hK3L3XFwYvV5Zg9T5W6M4cQ/?lang=pt. Acesso em: 26 jul. 2025.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Categorías
Licencia
Derechos de autor 2025 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.








