TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE VACINAS: UMA REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i1.1097Palavras-chave:
Vacinas, Imunização, Tecnologia de VacinasResumo
A descoberta da vacina aconteceu a partir dos estudos do britânico Edward Jenner em 1796. Desde então, as vacinas representam uma das opções mais eficazes usadas no controle e erradicação de doenças como a varíola, poliomielite e várias outras. O processo de obtenção de um imunizante inclui diversas operações produtivas e um rigoroso controle de qualidade. Foi realizada uma revisão bibliográfica usando os descritores vacinas, imunização e tecnologia de vacinas, por intermédio dos bancos de dados Scielo, ScienceDirect, PubMed, Bireme e Lilacs. A busca incluiu as publicações que evidenciam a importância das vacinas e Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil, além dos processos tecnológicos empregados na produção e controle de qualidade do imunizante. A partir da seleção criteriosa dos estudos de maior relevância, constatou-se que para que uma vacina seja produzida é necessário pesquisa, investimento, tempo e o uso de diferentes tecnologias divididas principalmente em sete categorias: vacinas atenuadas, vacinas inativadas, vacinas conjugadas, vacinas recombinantes, vacinas combinadas, vacinologia reversa e vacinação terapêutica. Independente da tecnologia, uma nova vacina requer testes pré-clínicos e clínicos que certificam a eficácia e segurança do imunizante antes de serem utilizadas na população. Após aprovação, a produção dos lotes de vacinas requer um rigoroso processo de controle de qualidade dos imunizantes, que inclui testes físico-químico, microbiológicos e biológico. Entretanto, percebe-se a necessidade de políticas públicas e mais investimentos em pesquisas para garantir as condições necessárias para obtenção de novos imunizantes diante de doenças emergentes.
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